BANNER TOPO INSTITUCIONAL
26 abr 2023

O maior frigorífico de abate de suínos da América Latina está operando conforme o esperado

Ainda em abril será ampliado o número de abates para 3 mil suínos por dia e, até o fim de 2023, esse número deve chegar a 7,5 mil. Leia mais!

O maior frigorífico de abate de suínos da América Latina está operando conforme o esperado

 

Perto de completar um mês de funcionamento em caráter experimental, o maior frigorífico de abate de suínos da América Latina, pertencente à Frimesa, fica na região Oeste do Paraná, na cidade de Assis Chateaubriand. E, segundo Elias José Zydek, presidente-executivo da cooperativa responsável pela operação, tudo está ocorrendo conforme o planejado.

“Ainda em abril vamos ampliar o número de abates para 3 mil suínos por dia e, até o fim de 2023, devemos chegar a 7,5 mil”, detalha.

Além disso, para que toda a operação aconteça, a contratação de trabalhadores segue no mesmo ritmo acelerado: no fim deste mês, 1,2 mil pessoas devem estar atuando nos mais diversos setores da nova planta. Para chegar a esses números, a empresa realizou um planejamento iniciado há oito anos.

Em 2015, a Frimesa realizou uma estruturação de longo prazo para a área de suínos. Após estudos e análises, junto com as cooperativas filiadas e seus produtores, os envolvidos chegaram à conclusão de que a atividade crescia e valia a pena o investimento. Em 2018, foram feitos os projetos técnicos, econômicos e financeiros, com uma visão até 2023. Já em 2019 começaram as obras das instalações, que foram concluídas em dezembro do ano passado.

A escolha de Assis Chateaubriand para ser a sede do investimento foi essencialmente técnica, segundo Zydek. “Consideramos a localização e logística da produção de suínos, a disponibilidade de água e energia, mão-de-obra e acesso às vias de escoamento”, conta o presidente.

Para tirar tudo isso do papel e construir o maior frigorífico da América Latina, a Frimesa investiu R$ 1,45 bilhões de reais no complexo. Outros R$ 2,4 bilhões foram ou ainda serão investidos até 2030, pelos produtores e cooperativas filiadas. E também são essas empresas, principalmente a C. Vale, Copacol e Primato, por estarem mais próximas da nova planta, que encaminham os animais a serem abatidos.

A Frimesa é responsável por industrializar essa matéria-prima e repassar o valor dos suínos para as cooperativas, que fazem o contato direto com os suinocultores. Empregos e exportações devem crescer nos próximos anos.

A Frimesa dividiu a evolução dos trabalhos no frigorífico em quatro etapas; a última prevista para 2028, quando a planta deve abater diariamente 15 mil suínos e gerar 8 mil empregos. No momento, os funcionários são contratados pela cooperativa com a colaboração das Agências de Emprego e entidades dos municípios vizinhos, além de Assis Chateaubriand.

“Estamos treinando as pessoas na Unidade Frigorífica de Medianeira e também no próprio local. Cerca de 60% dos colaboradores já haviam trabalhado em frigoríficos”, explica o presidente-executivo.

A Frimesa exporta atualmente 25% do volume produzido e deverá chegar a 30% em 2024. No total, 15 países recebem os produtos da cooperativa, mas o principal destino é a Ásia, sendo Hong Kong, Singapura e Vietnã os principais compradores. E essa lista deve crescer, segundo o presidente executivo da empresa.

“Estamos avançando nos processos de exportação para o Japão, Coréia do Sul, México e Filipinas. Dependemos do Ministério da Agricultura seguir com os procedimentos legais e formais para que esses mercados sejam liberados. Com o novo frigorífico temos condições de atender todas as exigências dos mercados importadores”, relata Zydek.

As boas perspectivas não são à toa: dados divulgados recentemente pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações nacionais de carne suína aumentaram 16,9% em março de 2023, na comparação com o mesmo período do ano anterior. E isso também gerou um aumento de receita ainda mais relevante: só no terceiro mês deste ano, o faturamento registrado com as vendas para o mercado externo somam 248,9 milhões de dólares, número 30% superior ao obtido em março de 2022, que foi de 190,3 milhões de dólares.

“Com o preço maior da carne bovina, o consumo de carne suína vem crescendo. O Brasil é competitivo no custo de produção e isso o coloca como principal fornecedor dos consumidores no mundo. Em 2022 exportamos 90 mil toneladas, já neste ano, devemos atingir 100 mil toneladas”, finaliza o presidente-executivo da Frimesa.

frigorífico de abate de suínos Fonte: Ana Paula Pickler – Gazeta do Povo 

Relacionado com Agronegócios
Sectoriales sobre Agronegócios
país:1950

REVISTA SUÍNO BRASIL

Inscreva-se agora para a revista técnica de suinocultura

EDIÇÃO suínoBrasil 3º TRI 2024
Principais doenças entéricas em suínos nas fases de creche e terminação

Principais doenças entéricas em suínos nas fases de creche e terminação

Keila Catarina Prior Lauren Ventura Parisotto Marcos Antônio Zanella Morés Marina Paula Lorenzett Suzana Satomi Kuchiishi
Insensibilização de suínos: os diferentes métodos e suas particularidades

Insensibilização de suínos: os diferentes métodos e suas particularidades

Luana Torres da Rocha
Como a via êntero-mamária nas matrizes suínas modula a microbiota dos leitões?

Como a via êntero-mamária nas matrizes suínas modula a microbiota dos leitões?

Pedro Henrique Pereira Roberta Pinheiro dos Santos Vinícius de Souza Cantarelli Ygor Henrique de Paula
Uso do sorgo na alimentação de suínos

Uso do sorgo na alimentação de suínos

Ana Paula L. Brustolini Ednilson F. Araujo Fabiano B.S. Araujo Gabriel C. Rocha Maykelly S. Gomes
Fornecimento de ninho: muito além do atendimento à instrução normativa

Fornecimento de ninho: muito além do atendimento à instrução normativa

Bruno Bracco Donatelli Muro César Augusto Pospissil Garbossa Marcos Vinicius Batista Nicolino Matheus Saliba Monteiro Roberta Yukari Hoshino
Função ovariana: Estabelecendo a vida reprodutiva da fêmea suína – Parte II

Função ovariana: Estabelecendo a vida reprodutiva da fêmea suína – Parte II

Dayanne Kelly Oliveira Pires Fernanda Radicchi Campos Lobato de Almeida Isadora Maria Sátiro de Oliveira João Vitor Lopes Ferreira José Andrés Nivia Riveros Luisa Ladeia Ledo Stephanny Rodrigues Rainha
Vacinas autógenas na suinocultura – Parte II

Vacinas autógenas na suinocultura – Parte II

Ana Paula Bastos Luizinho Caron Vanessa Haach
DanBred Brasil: novo salto em melhoramento genético aumenta desempenho produtivo e eficiência na suinocultura brasileira

DanBred Brasil: novo salto em melhoramento genético aumenta desempenho produtivo e eficiência na suinocultura brasileira

Geraldo Shukuri
Performance de suínos em crescimento e terminação com uso de aditivo fitobiótico-prebiótico

Performance de suínos em crescimento e terminação com uso de aditivo fitobiótico-prebiótico

Equipe técnica Vetanco
SIAVS: ponto de encontro da proteína animal para o mundo

SIAVS: ponto de encontro da proteína animal para o mundo

O uso do creep feeding e o desafio de se criar leitões saudáveis e produtivos

O uso do creep feeding e o desafio de se criar leitões saudáveis e produtivos

Felipe Norberto Alves Ferreira
Alimentando o futuro das produções animais, Biochem apresenta soluções inovadoras para uma nutrição de precisão

Alimentando o futuro das produções animais, Biochem apresenta soluções inovadoras para uma nutrição de precisão

Equipe Técnica Biochem Brasil

JUNTE-SE À NOSSA COMUNIDADE SUÍNA

Acesso aos artigos em PDF
Informe-se com nossas newsletters
Receba a revista gratuitamente na versão digital

DESCUBRA
AgriFM - Los podcast del sector ganadero en español
agriCalendar - El calendario de eventos del mundo agroganaderoagriCalendar
agrinewsCampus - Cursos de formación para el sector de la ganadería