Em 2013 foi realizada a primeira campanha Semana Nacional da Carne Suína promovendo a educação para quebra de preconceitos e mitos sobre a carne suína. E em oito anos de história a Semana Nacional da Carne Suína já se consagrou como um #casedesucesso do agronegócio, utilizando uma metodologia educativa, a iniciativa leva capacitação e informação […]
Em 2013 foi realizada a primeira campanha Semana Nacional da Carne Suína promovendo a educação para quebra de preconceitos e mitos sobre a carne suína.
E em oito anos de história a Semana Nacional da Carne Suína já se consagrou como um #casedesucesso do agronegócio, utilizando uma metodologia educativa, a iniciativa leva capacitação e informação de qualidade aos times de varejistas, conseguindo assim conversar com os consumidores para que a carne suína seja cada vez mais desmistificada e inserida na alimentação.
Em 2020 a campanha “Inove, descubra, reinvente a carne suína no seu dia a dia” foi realizada em formato digital ao lado das oito maiores redes de varejo do Brasil.
A SuínoBrasil entrevistou o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, em uma Live pelo instagram, para apresentar os resultados deste #casedesucesso do agronegócio brasileiro, a Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), que ocorreu no período de 1 a 15 de outubro.
Comente um pouco, Marcelo sobre o histórico desse case de sucesso do agronegócio nacional. E quais foram os impactos dessa ação na cadeia suinícola?
Marcelo Lopes: Falar da SNCS é um grande orgulho. Essa história que iniciou em 2005 com o ex-presidente da ABCS, Rubens Valentim, que idealizou a estrutura com o varejo e em 2012 foi lançada a primeira edição da SNCS com uma parceria importante com o Grupo Pão de Açúcar. Com uma equipe extremamente competente, a ABCS fechou a parceria com o Grupo Pão de Açúcar.
A carne suína é um produto de excelência, que infelizmente o povo brasileiro não conseguia ver isso. Devido a uma série de problemas culturais, que ficaram no passado, em que antes da década de 70 prevalecia a ideia do suíno criado no chiqueiro.
A carne suína, que é a mais consumida no mundo, é um produto de excelência e de reconhecimento global, ressalta Marcelo.
E a forma encontrada pela associação para comunicar à população sobre a excelência da proteína seria a ida ao varejo. O presidente da associação relembra que no primeiro ano da campanha, registrou-se um aumento no consumo de carne suína de 70 a 80% no Nordeste do Brasil, região que se destaca pelo baixo consumo de carne suína.
É importante dizer que a ABCS não simplesmente entregou a carne suína, a associação mostrou as qualidades. Era necessário treinar os colaboradores, e o primeiro passo foi a reeducação, levar a informação correta à população brasileira. E o resultado disso? Em 2013 houve um aumento de 77% do consumo de carne suína pela população brasileira!
Após 2013, a SNCS já era reconhecida pelo agronegócio como um case de sucesso, e em 2018 a campanha já estava presente nas maiores redes de varejo do país. Em todos esses anos de campanha, além de mostrar a qualidade da proteína suína, há uma transformação da opinião dos consumidores.
Nas palavras de Marcelo Lopes, “o segredo é levar informação do processo de todo o sistema de produção da cadeia suinícola.”
Um desafio gigantesco!
O presidente da ABCS ressaltou o sucesso da campanha em 2020, “tivemos que nos reinventar e o resultado foi mais um case de sucesso, dentro desse case de sucesso.”
Foram atingidos, aproximadamente, 45 milhões de pessoas em todo o processo, além disso mais de 1500 colaboradores foram capacitados. Em uma situação desafiadora, que é o cenário nacional na pandemia, houve uma multiplicação de toda essa situação e muita informação foi levada não só aos colaboradores, mas a toda população.
A saída dos cortes tradicionais, e a oferta de cortes diferenciados como a picanha, filé mignon, carré, alcatra, entre outros, mudou muito a relação do consumidor e aumento do consumo dos cortes especiais. Marcelo Lopes ainda reforça um fator importante para a mudança deste cenário, a estrutura familiar. As famílias do século 21 são menores, o que estimulou a compra dos cortes suínos, cujas porções são menores, quando comparado aos cortes bovinos. Além disso, Marcelo destaca a diferença de preços entre as proteínas bovina e suína, destacando os preços internacionalizados da carne bovina.
Há uma dificuldade em mudar o hábito das pessoas, houve entraves no processo de reeducação dos colabores que também tinham preconceitos em relação à carne suína. Esse é um trabalho de quase uma década, e uma etapa importante deste processo ocorreu em 2019, quando a ABCS teve a oportunidade de levar os colaboradores das redes de varejo aos locais de produção, tal fato permitiu aos profissionais presenciar a realidade da cadeia e a evolução da suinocultura nacional.
Mudar a percepção do colaborador, reflete no comportamento do consumidor final!
Outro ponto levantado por Marcelo é a importância do mercado doméstico. Em oito anos da SNCS o consumo per capita de 13 kg, atingiu 16 kg, mesmo diante de um cenário histórico de exportação da carne suína, 70% da produção atende à demanda interna.
Para entender a relevância do aumento no consumo de 3 kg per capita, o rebanho nacional hoje é composto por 1,9 milhão de matrizes. “Essa diferença de consumo representa um aporte de 300 mil matrizes”, informa o presidente da ABCS.
Tradicionalmente, há um maior consumo de carne suína nas regiões Sul e Sudeste (Destaque para o estado de Minas Gerais). A associação observou, ao longo da campanha, uma mudança no comportamento do consumidor das regiões Centro-Oeste e Nordeste do país, em que na região Nordeste o consumo passou de 4 kg per capita para 6,5 kg per capita.
A ABCS, representando milhares de suinocultores, continua cumprindo o papel e atendendo ao propósito de levar saúde para o brasileiro, a partir da produção de carne suína, Lívia Machado, Diretora de Projetos e Marketing da ABCS.
Fonte: Redação SuínoBrasil.
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