O ovo é o principal destaque, com 96% de presença, seguido pela carne de frango, com 94%, carne suína, com 80%, carne bovina, com 79% e peixe, com 65%.
Uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) ao Centro de Assessoria e Pesquisa de Mercado (CEAP) mostra que 98,5% dos lares consomem algum tipo de proteína animal. Clique aqui, para ter acesso aos dados completos da pesquisa!
Uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) ao Centro de Assessoria e Pesquisa de Mercado (CEAP) mostra que 98,5% dos lares consomem algum tipo de proteína animal.
O ovo é o principal destaque, com 96% de presença, seguido pela carne de frango, com 94%, carne suína, com 80%, carne bovina, com 79% e peixe, com 65%.
A pesquisa foi realizada entre novembro do ano passado e fevereiro deste ano, com 2.500 entrevistas em 113 cidades pelo país. Foram mais de 3 mil horas de entrevistas realizadas por 120 profissionais, focando membros das residências com poder de decisão de compra no domicílio, de ambos os sexos, das classes A,B,C,D e E, com idades entre 18 e 65 anos.
De acordo com a pesquisa, 47% dos entrevistados informaram consumir ovos todos os dias. No caso da carne de frango, 54% consomem até três vezes por semana. Com a mesma frequência, 34% informaram consumir carne suína.
Questionados sobre a proteína animal mais consumida na residência, o ovo foi o principal mencionado por 35% dos entrevistados, seguido pela carne de frango, com 34% e a carne suína, por 4%. Realizada durante o período de pandemia, a pesquisa apontou que o consumo das carnes ocorre especialmente em casa.
Sobre frequência de compra, a pesquisa indicou que a compra de ovos ocorre semanalmente para 24% dos entrevistados, e quinzenalmente para 21%. No caso de frango, a compra é quinzenal para 22% e duas a três vezes por semana para 21%. No caso da carne suína, 24% preferem realizar a compra com frequência mensal.
E estas compras ocorrem, predominantemente, em supermercados e hipermercados, seja para carne de frango, carne suína e ovos. Em segundo lugar, o açougue é o principal ponto de compra para aves e suínos. Para os ovos, o mercado de bairro é a preferência.
No caso da carne de frango, 69% dos entrevistados preferem adquirir o produto em cortes, seguido por frango inteiro, com 22%; 9% declararam comprar ambos os produtos. Os resfriados lideram as compras, com 55%, contra 40% de congelados, e 5% que informam adquirir os produtos nas duas formas.
Em suínos, a preferência por produtos resfriados predomina, conforme 43% dos entrevistados. Congelados são a preferência de 26%, e 31% adquirem em outras apresentações. Linguiça, bacon, bisteca, costela, salsicha e pernil são os produtos suínos mais comprados.
Para ovos, 92% informaram comprar ovos convencionais. Uma parte deles, 36%, também informaram adquirir ovos caipira. Ovos brancos são os mais adquiridos, por 57% dos entrevistados, enquanto 15% adquirem o vermelho e 28% informaram comprar ambos.
Em relação às características dos produtos, 82% consideram a carne de frango uma proteína saudável e 68% veem a proteína como mais prática de se preparar que as carnes vermelhas. Para o ovo, também 82% percebem o produto como uma excelente fonte de proteína, e 74% ressaltam como um dos alimentos mais completos e de alto valor nutricional. Para suínos, 73% preferem carnes não temperadas.
Alguns mitos ainda perduram. Entre os entrevistados, 59% ainda acreditam no famoso “mito dos hormônios” – houve, entretanto, retração neste índice, que era de 72% em 2012. No caso de suínos, 54% discordam que o produto tem baixo teor de gordura – o que já foi desmentido por diversas pesquisas. Em ovos, há a percepção de que o ovo vermelho é mais nutritivo que o branco.
Sobre os efeitos da pandemia, em média 22% dos entrevistados informaram ter aumentado a compra de ovos, carne de frango e carne suína. O ovo foi o principal destaque – dentre os que aumentaram as compras, 37% dos entrevistados aumentaram as compras no período pandêmico. Em frango, este índice chegou a 32% e de carne suína, 5%.
Entre as principais razões apontadas estão fatores como preço e aumento do número das refeições nos lares.
Outro efeito foi a compra on-line. As compras de carne de frango, de ovos e de suínos mais que dobraram com a pandemia – subiram, em média, de 2% para 5% dos entrevistados realizando suas compras pela internet.
“O levantamento apontou insights importantes, como a necessidade de manter a inovação na apresentação dos produtos e indicativos de que o e-commerce ganhou força. Ainda não é possível dizer se são efeitos permanentes ou demandas de um período pandêmico, mas indicam a forte relação do consumo de produtos com o contexto em que o consumidor está inserido”, avalia Isis Sardella, gerente de marketing e promoção comercial da ABPA, que coordenou a pesquisa.
Focando em anseios de consumo, o principal destaque levantado pelos entrevistados está na embalagem – 39% apresentaram alguma sugestão. Questões como facilidade de higienização, praticidade e segurança no transporte e armazenamento, e embalagens biodegradáveis e recicláveis estão entre as mais apontadas.
“A pesquisa aponta importantes desafios de imagem, como é o caso dos mitos de consumo. Mas, ao mesmo tempo, indicou grandes conquistas para o nosso setor, como o reconhecimento por 53% deles de que o Brasil é o maior exportador de aves do planeta. São avanços importantes e indicativos de que há ainda muito a avançar’, analisa Ricardo Santin, presidente da ABPA.
Fonte: Associação Brasileira de Proteína Animal, ABPA.
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