A descoberta na Itália pode ser um golpe para os produtores de carne do país, já que os governos costumam bloquear as importações de produtos suínos de países onde a doença foi encontrada como forma de prevenir a transmissão.
Testes confirmaram o vírus da PSA em um javali morto em Ovada, localizado a cerca de 120 quilômetros a sudoeste de Milão, no norte da Itália, segundo o comunicado. Saiba mais!
A peste suína africana (PSA), uma doença mortal aos suínos, foi registrada na Itália. A confirmação do caso ocorreu na região italiana de Piemonte, em um javali morto, informou o governo regional em comunicado na última sexta-feira (07).
Testes confirmaram o vírus da PSA em um javali morto em Ovada, localizado a cerca de 120 quilômetros a sudoeste de Milão, no norte da Itália, segundo o comunicado.
A PSA não apresenta risco para os seres humanos, mas muitas vezes fatal para aos suídeos, levando a perdas financeiras para os agricultores. A doença originou-se na África antes de se espalhar para a Europa e a Ásia e matou centenas de milhões de porcos em todo o mundo.
A descoberta na Itália pode ser um golpe para os produtores de carne do país, já que os governos costumam bloquear as importações de produtos suínos de países onde a doença foi encontrada como forma de prevenir a transmissão.
O governo também informou que está aumentando a vigilância de javalis e granjas de suínos e, além disso, está aumentando as medidas de limpeza e desinfecção nas propriedades o máximo possível.
“Como no caso da pandemia (COVID-19), a emergência daPSA também deve ser abordada apelando à colaboração de todos”, disse o vice-sanitário do Piemonte, Luigi Icardi, no comunicado. “O sistema de saúde do Piemonte está trabalhando ao lado dos operadores do setor para impedir a circulação do vírus e proteger as granjas de suínos”.
Na China, o maior produtor de carne suína do mundo, a PSA destruiu metade do rebanho de suínos em um ano após ser detectada em 2018. No ano passado, Haiti e República Dominicana confirmaram os primeiros surtos nas Américas em quase 40 anos.
Fonte: Reuters.
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