O estado de Santa Catarina é reconhecido internacionalmente pela qualidade de sua produção suína, e agora comemora a abertura do mercado canadense para carne suína do estado. Acesse o conteúdo completo!
O estado de Santa Catarina é reconhecido internacionalmente pela qualidade de sua produção suína, e agora comemora a abertura do mercado canadense para carne suína do estado
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento realizou o anúncio nesta segunda-feira, 14, e este será mais um mercado exclusivo para os catarinenses. O governador Carlos Moisés e o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva, comemoram a notícia e destacam a importância do setor produtivo para o fortalecimento da economia catarinense.
“Essa é uma notícia que deve ser muito comemorada. O agronegócio catarinense sempre foi um exemplo para o Brasil. A abertura do mercado do Canadá para a nossa carne suína exemplifica o cuidado extremo com a saúde animal em nosso estado e também é um ótimo indício para o futuro desta atividade econômica”, afirma o governador.
Santa Catarina é o único estado brasileiro autorizado a exportar carne suína para o Canadá devido ao status sanitário diferenciado do seu rebanho. O estado é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação, o que demonstra um cuidado extremo com a sanidade animal e é algo extremamente valorizado pelos importadores de carne. Além disso, junto com o Rio Grande do Sul, é zona livre de peste suína clássica.
“O agronegócio catarinense passa por grandes desafios com a alta nos custos de produção e esta notícia nos traz a certeza da competência e da qualidade dos nossos produtos. Mais uma vez, Santa Catarina se destaca internacionalmente pela excelência sanitária do seu rebanho, um trabalho de décadas que se traduz em mais renda, emprego e qualidade de vida em todo o estado. Temos um estado forte, pujante e que ganha cada vez mais espaço no mercado internacional”, ressalta o secretário da Agricultura Altair Silva.
Segundo o gerente executivo do Sindicato da Indústria da Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne SC), Jorge de Lima, o mercado canadense é um dos mais exigentes do mundo, assim como os Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão – países já compradores da carne suína catarinense.
“Estamos preparados para atender o Canadá com excelência e sanidade. Essa notícia vem em muito boa hora e esperamos poder fomentar nosso setor, numa retomada de crescimento da economia mundial. Em breve, pretendemos ter um incremento de renda, de produção e na produtividade. Sempre respeitando os pilares de sanidade, nutrição e genética, em consonância com as regras ambientais. Isso nos habilita a acessar um mercado tão importante quanto o canadense”, destaca.
Mesmo sendo o sétimo maior produtor mundial de carne suína, o Canadá é também um grande importador. Em 2021, o país adquiriu 260 mil toneladas do produto, principalmente dos Estados Unidos. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a produção catarinense deverá atuar em complementaridade à produção local, com oferta de produtos premium.
SUINOCULTURA EM SANTA CATARINA
Os catarinenses são os maiores produtores e exportadores de carne suína do Brasil. Em 2021, as agroindústrias instaladas no estado embarcaram 578,5 mil toneladas do produto com destino a 67 países – entre eles, os mercados mais exigentes e competitivos do mundo. No último ano, as vendas internacionais geraram receitas de US$ 1,4 bilhão – um aumento de 19% em comparação a 2021.
Ao longo dos anos, Santa Catarina se consolidou como grande fornecedor de proteína animal, com um grande foco na saúde animal e defesa agropecuária. Com um status sanitário diferenciado, que demonstra a qualidade da sua produção, a carne catarinense é comercializada nos países mais exigentes do mundo.
Inscreva-se agora para a revista técnica de suinocultura
AUTORES
Como a via êntero-mamária nas matrizes suínas modula a microbiota dos leitões?
Pedro Henrique Pereira Roberta Pinheiro dos Santos Vinícius de Souza Cantarelli Ygor Henrique de PaulaUso do sorgo na alimentação de suínos
Ana Paula L. Brustolini Ednilson F. Araujo Fabiano B.S. Araujo Gabriel C. Rocha Maykelly S. GomesFornecimento de ninho: muito além do atendimento à instrução normativa
Bruno Bracco Donatelli Muro César Augusto Pospissil Garbossa Marcos Vinicius Batista Nicolino Matheus Saliba Monteiro Roberta Yukari HoshinoFunção ovariana: Estabelecendo a vida reprodutiva da fêmea suína – Parte II
Dayanne Kelly Oliveira Pires Fernanda Radicchi Campos Lobato de Almeida Isadora Maria Sátiro de Oliveira João Vitor Lopes Ferreira José Andrés Nivia Riveros Luisa Ladeia Ledo Stephanny Rodrigues RainhaVacinas autógenas na suinocultura – Parte II
Ana Paula Bastos Luizinho Caron Vanessa HaachDanBred Brasil: novo salto em melhoramento genético aumenta desempenho produtivo e eficiência na suinocultura brasileira
Geraldo ShukuriPrincipais doenças entéricas em suínos nas fases de creche e terminação
Keila Catarina Prior Lauren Ventura Parisotto Marcos Antônio Zanella Morés Marina Paula Lorenzett Suzana Satomi KuchiishiPerformance de suínos em crescimento e terminação com uso de aditivo fitobiótico-prebiótico
Equipe técnica VetancoSIAVS: ponto de encontro da proteína animal para o mundo
O uso do creep feeding e o desafio de se criar leitões saudáveis e produtivos
Felipe Norberto Alves FerreiraAlimentando o futuro das produções animais, Biochem apresenta soluções inovadoras para uma nutrição de precisão
Equipe Técnica Biochem BrasilInsensibilização de suínos: os diferentes métodos e suas particularidades
Luana Torres da Rocha