Tanino, um fato antinutricional… será?
O cenário da produção animal se atualiza constantemente em função da busca dos consumidores por alimentos saudáveis e seguros. A retirada ou a redução do uso de antibióticos promotores de crescimento é uma tendência crescente, exercendo pressão sobre os sistemas produtivos pela busca de moléculas alternativas e, principalmente, naturais.
Tornar a cadeia produtiva sustentável é fundamental para que seja possível produzir de maneira eficiente sem danos ao meio ambiente e à saúde pública.
Nesse sentido, os taninos têm despertado interesse por parte das empresas e produtores em função de ser um produto natural com diversas atividades biológicas que podem ser aplicadas na alimentação animal. Tal fato se deve às suas importantes propriedades como:
– Antiviral,
– Inseticida,
– Nematicida,
– Antifúngica,
– Antibacteriana e
– Atividade antioxidante.
Os taninos são definidos como um grupo heterogêneo de biomoléculas polifenólicas adstringentes, sendo, portanto, categorizados dentro da família dos polifenóis. Inúmeras plantas sintetizam esses compostos como metabólitos secundários e armazenam em flores, folhas, sementes, frutos, raízes e caules, constituindo papel no mecanismo de defesa contra insetos e herbívoros e auxiliando no crescimento das plantas.