Uso do sorgo na alimentação de suínos
A decisão em relação ao uso do sorgo deve-se basear em obter máximo rendimento econômico levando em conta o preço de venda do animal bem como os preços de matérias-primas.
Uso do sorgo na alimentação de suínos
A suinocultura moderna, puxada pelos significativos e contínuos avanços na genética, tem na nutrição, importante ferramenta para maximizar os rendimentos econômicos devido à relevante participação da dieta no custo total de produção.
Neste sentido, os programas nutricionais estão voltados à “nutrição de precisão” que otimiza ganhos financeiros em relação a custos de produção. Para tal otimização, o uso de ingredientes como sorgo, pode reduzir a dependência do milho, que é o principal ingrediente das dietas de suínos no Brasil.
O sorgo em grão oferece uma excelente oportunidade para os produtores de suínos ou fornecedores de rações reduzirem os custos de alimentação. À medida que aumenta a compreensão do perfil nutricional do sorgo e do processamento de rações, existem maiores oportunidades para a utilização do sorgo em grão para capitalizar todo o seu potencial nas dietas suínas.
A utilização de tecnologias como a espectroscopia no infravermelho próximo (NIR de bancada ou portátil) para análises bromatológicas permite a obtenção de resultados rápidos com alta reprodutibilidade e precisão. Essa ferramenta proporciona monitoramento de fornecedores utilizando padrões de compra ou, quando possível, estocagem em separado o que permite formulações de alta precisão.
Dentro deste contexto, o sorgo vem sendo monitorado de forma contínua e, com um enorme número de análises bromatológicas, levando a informações que confirmam que, as novas variedades selecionadas têm concentrações reduzidas de fatores antinutricionais como os: taninos. Em conjunto, tem sido notado aumento significativo do valor nutricional do sorgo.
O melhor conhecimento e constante aferição de aspectos nutricionais do sorgo viabilizam técnica e economicamente o uso do sorgo através do balanceamento das dietas, especialmente correções de energia e aminoácidos, focando na otimização de retorno em relação ao custo.
Com os conhecimentos atuais sobre o valor nutricional das novas variedades de sorgo de baixo tanino, a substituição do milho pelo sorgo nas diferentes fases de produção tem sido melhor aceita pela suinocultura.
Sua utilização máxima está na dependência da:
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