Vacinas autógenas na suinocultura – Parte II

Na primeira parte do artigo “Vacinas autógenas na suinocultura – Parte I” ressaltou-se as perspectivas do uso de vacinas autógenas do ponto de vista do laboratório de diagnóstico e de produção do fabricante. E nesta segunda parte será abordado a perspectiva de campo do uso de vacinas autógenas na suinocultura.

PERSPECTIVA DE CAMPO

Os desafios das doenças nos atuais sistemas de produção são tão dinâmicos como os sistemas de produção em mudança. Os patógenos virais e bacterianos estão em constante evolução e continuam a encontrar formas de escapar da imunidade produzida pelas vacinas comerciais. Além disso, novos patógenos virais e bacterianos continuam a surgir e a causar perdas.
As vacinas autógenas são opções viáveis para o controle dos agentes patogênicos virais e bacterianos em evolução e emergentes, especialmente quando as vacinas comerciais licenciadas não estão disponíveis.
Antes de pensar em implementar um programa de vacina autógena no campo, o primeiro passo seria estudar as características do desafio de campo como:

Diversidade antigênica e marcadores de virulência,
Avaliar se o programa de vacinação atual é realizado adequadamente (por exemplo, adequação ao protocolo de vacinação recomendado pelo fabricante; idade, dose, higiene da vacinação, títulos de anticorpos, registros de vacinação em campo e em Sistemas de Produção de Suínos – SPS).

É também importante identificar a presença de agentes responsáveis por estados de imunossupressão (como as aflatoxinas, fatores estressantes associados, desmame, mistura de lotes), avaliando se o problema pode ser resolvido por ajustes nos programas de vacinação existentes com vacinas licenciadas.
É preciso também rever a biossegurança e a gestão, incluindo:

Saneamento adequado da água
Ração
Pessoas
Veículos
Higienização do ambiente na recepção dos leitões
Higienização adequada dos equipamentos
Programas de monitorização em vigor e
Controle de pragas e insetos na exploração

Após a realização destas avaliações, se for concluído que o problema realmente não pode ser controlado com sucesso pela gestão e/ou modificação dos programas de vacinação existentes com vacinas licenciadas, um programa de vacina autógena pode ser considerado para a granja.
Curiosamente, existem algumas doenças que podem ser bem geridas com um programa deste tipo, como:

Actinobacillus pleuropneumoniae
Glaesserella parasuis
Pasteurella multocida
Actinobacillus suis

Porém,...

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