
A produção brasileira de carne suína prevista para 2020 é de 4 a 6,5% maior em relação ao efetivado em 2019, alcançando até 4,25 milhões de toneladas, segundo as projeções da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A entidade antevê um salto expressivo nas exportações do ano, podendo alcançar pela primeira vez 1 milhão de […]
A produção brasileira de carne suína prevista para 2020 é de 4 a 6,5% maior em relação ao efetivado em 2019, alcançando até 4,25 milhões de toneladas, segundo as projeções da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
A entidade antevê um salto expressivo nas exportações do ano, podendo alcançar pela primeira vez 1 milhão de toneladas, 33% a mais que o efetivado em 2019.
Já o consumo per capita de carne suína deverá se manter estável, com total de 15,3 quilos per capita no ano.
Ricardo Santin, Diretor-executivo da ABPA.
“A Ásia é o grande drive das exportações internacionais, não apenas do Brasil. A lacuna deixada pela Peste Suína Africana na produção dos países asiáticos e no trade global continuará a ditar o comportamento das exportações brasileiras e dos demais exportadores internacionais de aves e de suínos. O bom desempenho das exportações reduz os impactos decorrentes da alta dos insumos e da elevação dos custos decorrentes da situação de pandemia”, ressalta Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.
Carne suína – As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 96,1 mil toneladas em junho. O número supera em 50,4% o volume embarcado no sexto mês de 2019, com total de 63,9 mil toneladas. Em receita, o desempenho mensal registrou alta de 43,4%, com US$ 198 milhões de saldo registrado em junho deste ano, frente a US$ 138,1 milhões em 2019.
No acumulado do ano, as vendas de carne suína seguem 37,01% maior este ano, em comparação com 2019. Foram 479,4 mil toneladas entre janeiro e junho de 2020, contra 349,9 mil toneladas exportadas nos seis primeiros meses do ano passado. Em receita, houve elevação de 52,5% no mesmo período comparativo, com US$ 1,076 bilhão este ano e US$ 705,6 milhões em 2019.
Carro-chefe das exportações brasileiras, as vendas para a Ásia chegaram a 374,5 mil toneladas no primeiro semestre deste ano, saldo 83,1% superior ao registrado em 2019. A China, maior importadora de carne suína do Brasil, foi destino de 230,7 mil toneladas no período (+150,2%). Hong Kong, no segundo posto, importou 18,6% a mais, com 92,9 mil toneladas. Outro mercado de destaque foi Singapura, com 27,8 mil toneladas (+51,6%).
A ABPA reitera o compromisso setorial de atuar pela preservação da saúde dos colaboradores, com a adoção de estratégias em todo o sistema produtivo – implantadas por iniciativa das próprias empresas já em março.
As empresas do setor frigorífico seguem rigidamente a lei brasileira (Portaria Interministerial n° 19) e também o protocolo setorial validado cientificamente pelo Hospital Albert Einstein, que estabelece uma série de medidas protetivas aos colaboradores, como:
Importante lembrar: antes mesmo da determinação de quarentena em todo o país, suas empresas associadas já haviam implementado esforços contínuos e medidas eficazes para a proteção e cuidados com a saúde dos seus colaboradores e a manutenção dos alimentos para a população.
Vale ressaltar que não há risco de contaminação de alimentos por Covid-19. Não são palavras apenas da ABPA: a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), e órgãos internacionais como o Instituto Federal Alemão para Avaliação de Riscos e o Departamento de Saúde do governo australiano confirmam este fato, com base em avaliações científicas. Isto vale para qualquer tipo de alimento. A ausência de riscos ao consumidor é reforçada pelos inúmeros cuidados tomados pelo setor produtivo nos cuidados com os alimentos, e pelos cuidados que todos os consumidores devem tomar antes de consumir qualquer produto.
Fonte: Associação Brasileira de Proteína Animal- ABPA.
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