agronutri topo janeiro/24
17 abr 2024

AURORA COOP inaugura moderna unidade industrial em Chapecó

Cooperativa investiu R$ 587 milhões em avançada unidade de processamento de carnes para os mercados interno e externo

AURORA COOP inaugura moderna unidade industrial em Chapecó

AURORA COOP inaugura moderna unidade industrial em Chapecó. Foto: Divulgação

AURORA COOP inaugura moderna unidade industrial em Chapecó

A Aurora Coop – terceiro maior grupo agroindustrial brasileiro da proteína animal – inaugurou na última terça-feira (16/04) às 14h30, no Bairro Efapi, em Chapecó, uma das maiores e mais avançadas indústrias de processamento de carnes do Brasil.

  • Designado de IACH II (Indústria Aurora Coop Chapecó II), o empreendimento amplia a presença da cooperativa no segmento de industrializados. Exigiu investimentos totais da ordem de R$ 587 milhões (sendo R$ 245 milhões em máquinas e equipamentos industriais), entre recursos próprios e financiamento junto ao  BNDES/FINEP.

O presidente Neivor Canton destaca que a diversificação do portfólio busca fortalecer a posição da Aurora Coop no mercado brasileiro e, também, como player global.

“É fundamental investir na produção e lançar linha de produtos inovadores, gerando valor para os nossos produtores rurais cooperados, colaboradores, clientes e consumidores, sem esquecer da gestão sustentável da cadeia produtiva”, assinalou.

A Aurora Coop investiu R$ 2,7 bilhões no último triênio para a modernização e ampliação das unidades fabris e a aquisição de novas plantas industriais para manter a posição de terceiro maior grupo do setor. O plano de investimentos da Aurora Coop permitiu inversões de R$ 1,021 bilhão em 2021, R$ 793,6 milhões em 2022 e de R$ 939,1 milhões em 2023, com previsão de mais R$ 783,4 milhões em 2024. Nesse período foram criados 5.000 novos postos de trabalho.

AURORA COOP inaugura moderna unidade industrial em Chapecó. Foto: Divulgação

O novo complexo industrial impressiona pela sua amplitude. Ocupa uma área territorial de aproximadamente 15 hectares inseridos dentro uma gleba com 241 hectares, no bairro Efapi. O conjunto é formado por 37 edificações (industriais, administração, suporte e tratamento de efluentes),  totalizando área construída de 31.402 metros quadrados.

Os produtos se destinam para os mercados interno e externo, com previsão de exportação para o Reino Unido, Emirados Árabes Unidos (EAU) e União Europeia (UE). O faturamento  da nova indústria está projetado em R$ 86,2 milhões/mês, o que incrementará a receita operacional bruta da Aurora Coop para 2024 em 4,2%.

A nova indústria da Aurora Coop possui um elevado grau de automação, presente em todas as etapas do processo produtivo, em diferentes níveis, atingindo a robotização ao final das linhas.

A automação é plena no setor de embalagens, com robôs, empacotadoras, controles rigorosos de pesagem e geração de etiquetas.

Diferenciais de sustentabilidade estão presentes na nova planta industrial, com a utilização de cavaco como fonte de biomassa. Proveniente de florestas próprias de eucalipto, plantadas no entorno da fábrica, essa alternativa reduz o consumo de lenha e aumenta a eficiência na geração de calor e vapor. Embalagens, por outro lado, são  do tipo monocamada, facilitando o processo de reciclagem.

Foram gerados de imediato 354 empregos diretos para iniciar as diversas linhas de produção. Porém, o quadro funcional chegará a 700 trabalhadores – quando atingir a plenitude produtiva – com a indústria operando de segunda-feira a sábado, em três turnos.

 Quatro linhas de produção já estão ativas: frango desfiadopeito de frango cozido (íntegro, cubos e tiras), empanados grandes formados e empanados pequenos formados e cortes íntegros. A fábrica foi projetada prevendo a futura instalação de uma quinta linha, que poderá ser complementar às linhas existentes ou possibilitar a industrialização de novos produtos do mix da empresa.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:

Presidente Neivor Canton, vice-presidente Marcos Antonio Zordan, secretário Romeo Bet. Conselheiros: Luiz Vicente Suzin (Coopervil), Marcos Antonio Trintinalha (Cocari), Élio Casarin (Cooper A1) e Ademir Proner (Coolacer).

Data de fundação: 15 de abril de 1969. 55 anos de fundação.

Posição nacional: terceiro maior conglomerado industrial do setor de carnes.

Número de empregos diretos: cerca de 44.800.

Número de cooperativas agropecuárias filiadas: 14.

Base produtiva no campo: Número de famílias rurais produzindo no campo (associadas às 14 cooperativas filiadas): cerca de 85.600.

Processamento industrial: 1.300.000 aves por dia. / 32.000 suínos por dia. / 1.600.000 litros de leite por dia.

Produtos: mix com mais de 850 itens em produtos a base de carne, leite, massas e vegetais.

 

NÚMERO DE UNIDADES INDUSTRIAIS:

OITO plantas frigoríficas de suínos (32 mil cabeças/dia).

NOVE plantas frigoríficas de aves (1,3 milhão cabeças/dia).

DUAS indústrias de processamento de carnes.

UMA planta industrial de lácteos (1,6 milhão de litros/dia).

DEZ unidades de rações e armazenamento.

NOVE incubatórios e granjas.

VINTE E OITO unidades comerciais.

NOVE distribuidores regionais.

QUATRO Centros de Distribuição.

UMA Unidade corporativa administrativa.

UMA Unidade corporativa comercial.

 

Cooperativas filiadas: Cooperalfa, Caslo, Coopervil, Coolacer, Copérdia, Cooperitaipu, Cooasgo, Auriverde, Cooper A1, Copercampos, Cocari, Frísia, Castrolanda e Capal.

 

DESEMPENHO DA AURORA COOP EM 2023:

Receita operacional bruta: R$ 21,7 bilhões.

Mercado interno respondeu por 65,5% da receita operacional bruta e absorveu 63,7% da produção.

Mercado externo contribuiu com 34,5% das receitas e despachou para mais de 80 países 36,6% da produção.

Suínos: abate de 7,3 milhões de cabeças/ano.

Avicultura de corte: abate de 320,8 milhões de cabeças/ano.

Leite: 472,3 milhões de litros de leite para processamento industrial/ano.

 

RECEITA OPERACIONAL BRUTA ANUAL

Exercício 2023: R$  21,7 bilhões.

Exercício 2022: R$  22 bilhões.

Exercício 2021: R$ 19,4 bilhões.

Exercício 2020: R$ 14,6 bilhões.

Exercício 2019: R$ 10,9 bilhões.

Exercício 2018: R$ 9,1 bilhões.

Exercício 2017: R$ 8,9 bilhões.

Exercício 2016: R$ 8,5 bilhões.

Exercício 2015: R$ 7,7 bilhões.

Exercício 2014: R$ 6,7 bilhões.

Exercício 2013: R$ 5,7 bilhões.

Exercício 2012: R$ 4,6 bilhões.

Exercício 2011: R$ 3,8 bilhões.

Exercício 2010: R$ 3,1 bilhões.

 

HISTÓRICO DE INVESTIMENTOS

2024…………..R$    783,4 milhões (previsão).

2023…………..R$    939,1 milhões.

2022…………..R$    793,6 milhões.

2021…………..R$     1,021 bilhão.

2020…………..R$    453,4 milhões.

2019…………..R$    258,9 milhões.

unidade industrial em Chapecó unidade industrial em Chapecó Fonte: Assessoria de Imprensa COOPERATIVA CENTRAL AURORA ALIMENTOS (AURORA COOP)

Relacionado com Agronegócios
Sectoriales sobre Agronegócios
país:1950

REVISTA SUÍNO BRASIL

Inscreva-se agora para a revista técnica de suinocultura

EDIÇÃO suínoBrasil 1º TRI 2024
Estreptococose em suínos

Estreptococose em suínos

Adriana Carla Balbinot Fabiana Carolina de Aguiar Mariana Santiago Goslar Taís Regina Michaelsen Cê
Ferramentas tecnológicas e inovadoras na Suinocultura: muito mais que nutrição

Ferramentas tecnológicas e inovadoras na Suinocultura: muito mais que nutrição

Ana Caroline Rodrigues da Cunha
Salmonella, uma vilã na suinocultura

Salmonella, uma vilã na suinocultura

Luciana Fiorin Hernig
Uso de fitogênico para leitões na fase de creche como melhorador de desempenho natural em substituição aos antibióticos promotores de crescimento

Uso de fitogênico para leitões na fase de creche como melhorador de desempenho natural em substituição aos antibióticos promotores de crescimento

Equipe técnica de suínos da Vetanco
A importância da temperatura da água de bebida para suínos

A importância da temperatura da água de bebida para suínos

Joana Barreto
Suinocultura sustentável e a carne carbono negativo

Suinocultura sustentável e a carne carbono negativo

Rodrigo Torres
Deficiência de ferro em suínos: Patogenia, sinais clínicos, diagnóstico, controle e tratamento

Deficiência de ferro em suínos: Patogenia, sinais clínicos, diagnóstico, controle e tratamento

Cândida Pollyanna Francisco Azevedo
Interpretação de laudos laboratoriais na suinocultura: Critérios essenciais para chegar ao diagnóstico e tomada de decisão

Interpretação de laudos laboratoriais na suinocultura: Critérios essenciais para chegar ao diagnóstico e tomada de decisão

Amanda Gabrielle de Souza Daniel
Impacto, desafios sanitários e produtivos do manejo em bandas na suinocultura

Impacto, desafios sanitários e produtivos do manejo em bandas na suinocultura

Ana Paula Mellagi Bernardo Dos Santos Pizzatto Fernando Pandolfo Bortolozzo L. D. Santos Leonardo Abreu Leal Rafael da Rosa Ulguim
Mecanismo de ação dos AA funcionais para melhorar a robustez de suínos em desafio

Mecanismo de ação dos AA funcionais para melhorar a robustez de suínos em desafio

Antônio Diego Brandão Melo Ismael França Luciano Hauschild
Betaína como aditivo modificador de carcaça para suínos

Betaína como aditivo modificador de carcaça para suínos

Amoracyr José Costa Nuñez César Augusto Pospissil Garbossa Mariana Garcia de Lacerda Vivian Vezzoni de Almeida
Desvendando o custo oculto: explorando o impacto do estresse oxidativo na produção de porcas

Desvendando o custo oculto: explorando o impacto do estresse oxidativo na produção de porcas

Allan Paul Schinckel César Augusto Pospissil Garbossa

JUNTE-SE À NOSSA COMUNIDADE SUÍNA

Acesso aos artigos em PDF
Informe-se com nossas newsletters
Receba a revista gratuitamente na versão digital

DESCUBRA
AgriFM - Los podcast del sector ganadero en español
agriCalendar - El calendario de eventos del mundo agroganaderoagriCalendar
agrinewsCampus - Cursos de formación para el sector de la ganadería