Mais de 500 pessoas prestigiam o 5º Simpósio das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos
A timeline do Linkedin, maior rede social profissional do mundo, dava sinais do sucesso do evento aos que não puderam estar presentes.
Mais de 500 pessoas prestigiam o 5º Simpósio das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos
No último dia 26/3, mais de 500 pessoas lotaram o auditório do Espaço Fernando Sabino, na UFV (Universidade Federal de Viçosa), para prestigiar o lançamento da 5ª edição das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos: Composição de Alimentos e Exigências Nutricionais. A timeline do Linkedin, maior rede social profissional do mundo, dava sinais do sucesso do evento aos que não puderam estar presentes.
Idealizada pelos professores da UFV, Horacio Santiago Rostagno e Luiz Fernando Teixeira Albino, a primeira edição das Tabelas foi lançada em 1983, tornando-se uma referência mundial em composição de alimentos e exigências nutricionais.
A 5a edição foi lançada em três idiomas e traz atualizações importantes, entre as quais, as novas exigências por nutrientes resultantes da evolução genética contínua de aves e suínos.
“Em toda essa área de genética a melhora é contínua e muito rápida e, consequentemente, a tabela de 2017 precisava de ajustes para atender a essas exigências dos suínos, frangos de corte e poedeiras atuais, afinal, a produtividade está muito grande”, destacou o professor Rostagno em entrevista ao Grupo de Comunicação AgriNews.
Entre as principais atualizações da Tabela, estão a inclusão de mais três alimentos no Capítulo 1, que aborda a composição e valor nutritivo dos alimentos: soja, óleo ácido (89% aves – 92,6% suínos); camarão, farinha resíduos (cabeça, casca e calda); e coprodutos de destilaria de milho (disponíveis no Brasil).
A nova edição também inclui a categoria secundíparas às fêmeas suínas para formulação de dietas, que antes abrangia apenas nulíparas, primíparas e multíparas. Outra novidade foi a inclusão do Glicinato de Cu como fonte orgânica do micromineral para suínos, além dos machos imunocastrados para estimar as exigências nutricionais.
Já para aves, a professora Nilva Sakomura esclareceu que o cálculo para obtenção da exigência de Ca, para aves leves e pesadas, levou em consideração as exigências diárias, bem como o consumo diário de ração. Uma equação para estimar a exigência de energia líquida de poedeiras leves e semipesadas também foi incluída nas novas Tabelas, levando em consideração a idade da ave.
Assim como foi ajustada para frango de corte, a equação para correção da exigência de energia metabolizável para suínos considerou a temperatura, com uma amplitude de até 5 °C, como realizado nas tabelas de 2017.
O encerramento do evento contou com uma emocionante homenagem ao Professor Luiz Fernando Teixeira Albino (06/02/1953 – 13/02/2024) pela sua valiosa contribuição à cadeia avícola e suinícola do país. Sua sabedoria e gentileza serão eternamente lembradas!
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