O levantamento foi realizado por meio da ferramenta PigCare AUDVAC, que permite um checklist de boas práticas, com informações sobre eficiência e conformidade do processo vacinal
O levantamento foi realizado por meio da ferramenta PigCare AUDVAC, que permite um checklist de boas práticas, com informações sobre eficiência e conformidade do processo vacinal
O levantamento foi realizado por meio da ferramenta PigCare AUDVAC, que permite um checklist de boas práticas, com informações sobre eficiência e conformidade do processo vacinal
A vacinação na suinocultura é uma prática essencial para garantir a sanidade dos animais frente a diversos patógenos. No entanto, a fim de conquistar a máxima eficiência do processo, os programas vacinais requerem boas práticas em suas etapas, que incluem conservação das vacinas, o volume de aplicação, a idade dos animais, o tamanho e as trocas de agulhas e o procedimento de aplicação. Nesse contexto, um levantamento[1] realizado pela MSD Saúde Animal, entre janeiro de 2024 e maio de 2025, mostrou que um elevado percentual das propriedades brasileiras não consegue garantir boas práticas de vacinação, o que influencia significativamente na resposta vacinal e predispõe os plantéis a desafios sanitários diversos.
Os dados foram obtidos a partir do programa de auditoria denominado PigCare AUDVAC, um aplicativo que permite padronizar os processos de vacinação, mitigar erros e levantar relatórios precisos. Com essa ferramenta, foram realizadas 406 auditorias de vacinação, e cada monitoria envolveu 19 tópicos, incluindo questões como armazenamento das vacinas, estado de utilização das conservadoras, padrão de organização do processo, adequação do tamanho das agulhas com a idade dos animais a serem vacinados, intervalo entre doses, temperatura e homogeneização das vacinas no momento da administração, conferência do volume de aplicação, sanidade dos animais, frequência de troca de agulhas, técnica de aplicação da vacina (ângulo, local de aplicação), presença de refluxo ou sangramento, descartes de vacinas não utilizadas, uso de EPI e ambiência das instalações.
“As auditorias foram realizadas por 26 técnicos, contemplando 61 empresas, incluindo granjas independentes, cooperativas e agroindústrias em nove estados brasileiros, em regiões com produção expressiva de suínos”, detalha Luana Mazzarollo, uma das responsáveis pelo levantamento e consultora técnica da unidade de negócio de Suinocultura da MSD Saúde Animal.
Avaliou-se um total de 765 vacinadores e 401 leitegadas na maternidade, que somaram o total de 498.151 animais, sendo que 12,54% são animais do plantel reprodutivo e 87,46% se distribuem entre lactantes (71,32%), fase de creche (25,94%) e terminação (2,74%). Nas auditorias, foram observadas não conformidade nos 19 tópicos, com destaque para:
“Pontos como reutilização de vacinas fora da faixa de temperatura, ausência de monitoramento das conservadoras e idade incorreta de vacinação são extremamente críticos ao processo. No entanto, a partir do levantamento realizado, pudemos constatar que são frequentemente realizados nos fluxos de vacinação”, pontua Luana.
Ela também ressalta que as falhas críticas identificadas no procedimento de vacinação reforçam o quanto é essencial implementar programas contínuos de capacitação dos colaboradores, além de auditorias periódicas para identificar e corrigir desvios e a integração de dados de vacinação aos indicadores zootécnicos, permitindo análises mais precisas e tomadas de decisão fundamentadas em evidências. “A adoção dessas medidas contribui para a melhoria da sanidade do plantel e da produtividade na suinocultura.”
O aplicativo PigCare AUDVAC, uma ferramenta gratuita para os clientes da MSD Saúde Animal, atua justamente para apoiar a visibilidade de práticas indevidas e, a partir delas, a correção dos processos. “A partir do checklist de boas práticas, os produtores compreendem onde estão as falhas e podem ajustar parâmetros que são fundamentais para o sucesso e a eficácia dos protocolos vacinais. A tecnologia ainda está amparada por uma equipe técnica a campo que direciona os profissionais quanto às melhores escolhas e promove treinamentos para a evolução contínua da atividade suinícola”, explica Luana.
Há mais de 130 anos, a MSD cria invenções para a vida, trazendo ao mercado medicamentos inovadores para combater as doenças mais desafiadoras. A MSD Saúde Animal, uma divisão da Merck & Co., Inc., é a unidade global de negócios de saúde animal da MSD. Por meio do seu compromisso com a Ciência para Animais mais Saudáveis, a MSD Saúde Animal oferece a médicos-veterinários, pecuaristas, donos de pets e governos uma grande variedade de produtos farmacêuticos veterinários, vacinas, soluções e serviços de gestão de saúde, além de um amplo conjunto de tecnologia conectada que inclui produtos voltados à identificação, à rastreabilidade e ao monitoramento. A MSD Saúde Animal é dedicada a preservar e melhorar a saúde, o bem-estar e o desempenho dos animais e das pessoas. Investe amplamente em recursos de P&D e em uma cadeia de suprimentos moderna e global. A empresa está presente em mais de 50 países e seus produtos estão disponíveis em cerca de 150 mercados. Para obter mais informações, visite nosso site e conecte-se conosco no LinkedIn, Instagram e Faceb
Inscreva-se agora para a revista técnica de suinocultura
AUTORES
Marco regulatório que moderniza a produção
Amanda BarrosEstudo demonstra economia de 69% ao reduzir uso de antimicrobianos na prevenção de Enteropatia Proliferativa Suína
Adriano Norenberg Arlei Coldebella Ivan Bianchi Jalusa Deon Kich Marco Aurélio Gallina Monike Willemin Quirino Rafael Frondoloso Yuso Henrique TutidaPork Pinnacle retorna a Curitiba
Reconhecimento sanitário abre caminho, e São Paulo inicia exportação de carne suína em 2025
Valdomiro Ferreira JuniorComo a saúde intestinal pode impactar a saúde respiratória dos suínos via eixo microbiota-intestino-pulmão?
Pedro Henrique Pereira Sibely Aiva Flores Vinícius de Souza CantarelliTecnologia, dados e decisões: o que realmente interessa na nova era da suinocultura
Priscila BeckImpacto das micotoxinas na longevidade, saúde e produtividade de matrizes suínas
Gefferson Almeida da Silva José Paulo Hiroji Sato Jovan SabadinEficiência operacional com o uso da Inteligência Artificial
Leonardo Thielo de La Vega Verônica PachecoGranja e Fábrica de Rações: uma relação de cliente e fornecedor
Diogo Lima GoulartConstruindo um protocolo de sustentabilidade para a suinocultura brasileira – Parte II
Everton Luís KrabbeA fibra insolúvel na dieta da fêmea suína gestante como estratégia para mitigação da fome e garantia do desempenho – Parte II
Danilo Alves Marçal Ismael França Jaira de Oliveira Luciano Hauschild