
Maior produtor nacional de carne suína, Santa Catarina bate mais um recorde nas exportações. Em maio, o estado embarcou 51,7 mil toneladas do produto, faturando mais de US$ 113,6 milhões – esses são os maiores valores já registrados em um único mês desde o início da série histórica em 1997. Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e analisados […]
Maior produtor nacional de carne suína, Santa Catarina bate mais um recorde nas exportações. Em maio, o estado embarcou 51,7 mil toneladas do produto, faturando mais de US$ 113,6 milhões – esses são os maiores valores já registrados em um único mês desde o início da série histórica em 1997.
Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). Os resultados obtidos em maio trouxeram um aumento de 44,4% no faturamento com as exportações de carne suína em relação ao mesmo período de 2019 – quando comparado ao mês anterior, o crescimento foi de 41,5%.
“Estes números traduzem a força do nosso agronegócio, que permanece como um setor essencial para a nossa economia. Demonstra ainda o comprometimento de toda a cadeia produtiva para garantir um produto seguro, de qualidade e que atende aos mercados mais exigentes do mundo”, destacou o governador Carlos Moisés.
Ricardo de Gouvêa é secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de SC
“Mais uma vez Santa Catarina bate recordes nas exportações de carne suína. Tivemos um grande início de ano, que nos coloca em destaque nas exportações. A China continua sendo o nosso maior mercado e vem aumentando as compras ao longo do ano. A cadeia produtiva, produtores e agroindústrias estão de parabéns por mais um recorde”, destaca o secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa.
A preferência internacional pelo produto catarinense é resultado do investimento em saúde animal e as garantias de um alimento de qualidade. O estado é livre de diversas doenças, com o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que mostra ao mundo que possui critérios e segurança na produção animal.
No último mês, Santa Catarina aumentou os embarques para mercados importantes como China (+53,6%) , Hong Kong (+78,4%), Japão (+2,1%) e Cingapura (+101,2%).
Acumulado do ano
De janeiro a maio, Santa Catarina embarcou mais de 198,3 mil toneladas de carne suína, gerando receitas de US$ 451,8 milhões. O estado respondeu por 52,5% da quantidade exportada pelo Brasil nesse período.
Em 2020, os catarinenses ampliaram em 40,9% o faturamento com as vendas internacionais. Esses resultados se devem, principalmente, ao crescimento dos embarques para a China, que cresceram 90,2% em quantidade e 121,9% em valor. Destacam-se também os crescimentos nos embarques para o Japão (247,7% em quantidade e 262,1% em valor) e Coreia do Sul (29,8% em quantidade e 110,6% em valor).
Segundo o analista da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl, as expectativas são de que as exportações sigam em alta ao longo de 2020, ampliando até mesmo as vendas para a China. “Apesar dos esforços do governo chinês, a peste suína africana ainda não foi completamente controlada naquele país. Recentemente, inclusive, a Associação Brasileira de Proteína Animal revisou suas projeções, passando a estimar um crescimento de até 33% nos embarques de carne suína do Brasil neste ano. Esses resultados são de extrema importância, visto que as restrições associadas à Covid-19 e a crise econômica que deve suceder à pandemia prejudicarão sensivelmente o mercado interno”, explica.
Inscreva-se agora para a revista técnica de suinocultura
AUTORES
A vida intrauterina pode influenciar o desenvolvimento gastrointestinal dos suínos?
Ana Luísa Neves Alvarenga Dias Fernanda Radicchi Campos Lobato de Almeida Fernanda Radicchi Campos Lobato de Almeida Letícia Pinheiro Moreira Thais Garcia SantosIPVS 2022 novas perspectivas da suinocultura: biossegurança, produtividade e inovação
Fernanda Radicchi Campos Lobato de AlmeidaIntestino, o maior órgão imune do organismo – Parte 1
Cândida Azevedo Henrique CancianComplexos multi-enzimáticos melhoram a digestibilidade e desempenho nos suínos
Equipe AdisseoDiversidade microbiana intestinal de suínos e quadros de disenteria suína
Amanda G. S. Daniel Roberto M. C. GuedesNutrição sustentável de suínos
Carlos Alexandre Granghelli Cristiane Soares da Silva Araújo Lúcio Francelino Araújo Luiz Antônio VitaglianoRotavirose suína: epidemiologia, patogenia, sinais clínicos, diagnóstico e controle da doença
João Paulo Zuffo Jônatas Wolf Ricardo Yuiti NagaeEncontro Regional ABRAVES-PR 2022
Avaliação da eficácia de um inativador de micotoxinas frente a um adsorvente em leitões na fase de creche
Equipe técnica de suínos da VetancoA evolução da suinocultura brasileira e a importância da realização do 10º IPVS (International Pig Veterinary Society) em 1988
Luciano RoppaFêmeas hiperprolíficas: existe manejo ideal durante a lactação?
César Augusto Pospissil GarbossaDesequilíbrio entre a oferta e demanda de carne suína e os impactos na rentabilidade do setor
Wagner Yanaguizawa