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30 dez 2021
Peste Suína Africana: em 4 meses MAPA já apreendeu 7,5 toneladas de possíveis vetores em SP
A Peste Suína Africana é considerada erradicada do Brasil a cerca de 4 décadas, porém foi a responsável por dizimar o rebanho suíno da China. Sua transmissão pode ocorre quando animais consumem carne contaminada ou têm contato com humanos tiveram contato com o vírus. Peste Suína Africana: em 4 meses MAPA já apreendeu 7,5 toneladas […]
A Peste Suína Africana é considerada erradicada do Brasil a cerca de 4 décadas, porém foi a responsável por dizimar o rebanho suíno da China. Sua transmissão pode ocorre quando animais consumem carne contaminada ou têm contato com humanos tiveram contato com o vírus.
Peste Suína Africana: em 4 meses MAPA já apreendeu 7,5 toneladas de possíveis vetores em SP
O aeroporto de Guarulhos, no estado de São Paulo, vem sendo alvo de uma força-tarefa desde agosto deste ano, quando o primeiro foco de peste suína africana foi identificado no continente americano. Desde então, já ocorreu a apreensão de 7,5 toneladas de produtos com risco de transmissão da doença.
Segundo o Anffa Sindical (Sindicato que representa os Auditores agropecuários), 1.992,285 quilos de produtos de origem animal foram apreendidos entre agosto a novembro de 2021, sendo 411,16 kg de derivados de carne suína. Também foram retidos 5.581,156 kg de produtos de origem vegetal, totalizando mais de 7,5 toneladas.
A maior parte das apreensões foram de voos vindos da África, Ásia, Europa e América do Sul, Norte e Central.
Ao todo, 32 servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) compõem a força-tarefa no aeroporto de Guarulhos. Diariamente são inspecionados cerca de 45 a 50 voos originários de países com potencial ocorrência da doença ou de pragas que representem risco à agropecuária brasileira.
Embora a Peste Suína Africana tenha a capacidade de dizimar rebanhos suínos, é inofensiva para o ser-humano. No entanto, um possível foco da doença, abalaria o setor agropecuário e econômico do Brasil, que detém a quarta colocação no ranking de produtor e exportador mundial de carne suína. Segundo estudo da Embrapa, o prejuízo estimado seria de 5,5 bilhões de dólares apenas no primeiro ano.