Fêmeas hiperprolíficas e peso ao nascimento
Fêmeas hiperprolíficas produzem um maior número de leitões nascidos por leitegada, o que resulta em menor peso médio ao nascimento e, consequentemente, maior variabilidade de peso desses leitões.

Fêmeas hiperprolíficas e peso ao nascimento
Identificar as possíveis causas de redução de desempenho em granjas de suínos e elevar a sua produtividade é uma das metas da suinocultura competitiva e sustentável. Assim, a indústria de suínos tem direcionado grande parte do seu foco na seleção de matrizes de alta produtividade, especificamente para o número de leitões nascidos/parto e um consequente aumento no número de leitões desmamados/porca/ano.

Fêmeas hiperprolíficas e peso ao nascimento
Isto ocorre, pois há uma redução do espaço uterino para todos os fetos que se encontram em desenvolvimento. Este evento por sua vez, é determinado ao redor do 15º ao 16º dia de gestação, momento em que há um aumento da associação entre microvilosidades do endométrio e do concepto, através da interdigitação de ambos.
O peso do leitão ao nascimento (PN) é considerado um dos principais fatores diretamente relacionados à sua sobrevivência, bem como o peso ao desmame e desempenho posterior, até o momento do abate.

Fêmeas hiperprolíficas e peso ao nascimento
Um menor PN predispõe a uma menor taxa de sobrevivência, sendo este efeito verificado em leitões com média de PN inferior a 1,0 kg. Ademais, leitões com baixo PN possuem menores níveis de reservas energéticas corporais, maior sensibilidade ao frio, demoram mais tempo para atingir o complexo mamário e mamar efetivamente, além da menor habilidade em escolher os melhores tetos.
Esses fatores em conjunto levam a uma menor ingestão de colostro e leite, menor aquisição de imunidade passiva e, consequentemente, desenvolvimento de um quadro de subnutrição, o que resulta em maior mortalidade pós-natal e comprometimento do desempenho.
Fêmeas hiperprolíficas produzem um maior número de leitões nascidos por leitegada, o que resulta em menor peso médio ao nascimento e, consequentemente, maior variabilidade de peso desses leitões.
A capacidade uterina pode ser considerada, neste aspecto, como um fator limitante, uma vez que se trata de uma característica, anteriormente já explorada em processos de melhoramento genético na tentativa de aumentar o tamanho da leitegada.

Fêmeas hiperprolíficas e peso ao nascimento
Referências sob consulta
Inscreva-se agora para a revista técnica de suinocultura
AUTORES

Colibacilose pós-desmame: Quando a comensal se torna patogênica
Izabel Cristina Tavares Ygor Henrique de Paula
Riscos ocultos na ração: O impacto da zearalenona na fertilidade suína
Cândida Azevedo
Saúde dos cascos da fêmea suína
Ton Kramer
MaxiDigest® Swine: Nutrição de Alta Performance para Suínos
Fernando Augusto Souza
Aurora Coop além do Brasil: os bastidores da internacionalização com Neivor Canton
Neivor Canton Priscila Beck
Avaliação do uso de Flavorad RP® em granja comercial: efeito sobre o desempenho reprodutivo
Beiser Montaño Diego Lescano Ronald Cardozo Rocha Sandra Salguero
Uso de DDGS na nutrição de suínos: potencial nutricional e impactos no desempenho animal
Alex Maiorka Brenda Carolina P. dos Santos Juliane Kuka Baron Maria Letícia B. Mariani Simone Gisele de Oliveira
Influenza Aviária: Qual a ameaça para a suinocultura brasileira?
Janice Reis Ciacci Zanella
O uso de fitobióticos na produção de suínos
Geferson Almeida Silva José Paulo Hiroji Sato Jovan Sabadin Lucas Piroca
Qualidade do ar em granjas de suínos
Cristiano Marcio Alves de Souza Filipe Bittencourt Machado de Souza Jéssica Mansur S. Crusoé Leonardo França da Silva Victor Crespo de Oliveira
ABCS lança manual de bem-estar que aproxima a legislação da realidade nas granjas
Charli Ludtke Nina M de Oliveira Priscila Beck
Tecnologia europeia de liberação dirigida de zinco chega ao Brasil, adaptada às dietas e desafios locais
Juliana Réolon Pereira Priscila Beck Zoé Garlatti
Intestino saudável, granja lucrativa: os pilares da nova suinocultura
Cândida Azevedo