A ação é um treinamento de uma emergência sanitária que imita a ocorrência de uma doença grave no município Presidente Getúlio/SC. A excelência em sanidade de Santa Catarina trouxe vários avanços para o Estado, que se tornou o maior produtor nacional de suínos e o segundo maior produtor de aves, com acesso aos mercados mais […]
Com esse foco, entre os dias 19 e 26 deste mês, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizam o simulado de emergência sanitária, no município Presidente Getúlio.
A ação, que tem apoio do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados (Sindicarne) e da Prefeitura Municipal, é um treinamento que imita a ocorrência de uma doença grave, com o objetivo de treinar os serviços veterinários e avaliar a eficiência dos planos de atuação em focos de doenças emergenciais.
O exercício vai simular a ocorrência de um foco de peste suína africana (PSA), doença que não é registrada no Brasil desde a década de 1980, mas que teve focos registrados na região do Caribe no ano passado. Os órgãos oficiais de defesa agropecuária, como a Cidasc, têm adotado diversas ações para prevenir a introdução da doença em território brasileiro.
Os simulados mantêm as equipes preparadas para dar pronta resposta a casos suspeitos e adotar medidas de controle rapidamente, quando necessário. O treinamento em Presidente Getúlio envolverá médicos veterinários de Santa Catarina (atuantes tanto no setor público, quanto privado) e também de outros estados do Brasil.
Durante o exercício, eles implementarão as ações previstas para emergências sanitárias, como visita a propriedades rurais, colheita de material para exames e fiscalização de trânsito. Deste modo, os médicos veterinários estarão preparados para agir caso ocorra algum caso de doença de notificação obrigatória, ainda que o estado de Santa Catarina tenha um trabalho contínuo para prevenir tais ocorrências.
Doenças como a PSA podem ter um impacto devastador na produção. Além da perda de animais para o produtor, há um prejuízo coletivo: perder o status sanitário de livre de uma doença prejudicará a venda da carne catarinense, principalmente para o exterior. O efeito econômico não se limitaria ao setor rural, pois o agronegócio tem participação importante no Produto Interno Bruto (PIB) e na movimentação da economia catarinense.
O conselheiro executivo do Icasa, Osvaldo Miotto Junior, enfatiza que foi a atuação conjunta que permitiu ao Estado obter o excelente status sanitário. “Governo, produtores, médicos veterinários, agroindústrias e cooperativas trabalham de maneira organizada e sinérgica para manter essa liderança, que permite SC exportar para mais de 150 países e ser relevante também na produção nacional”, realça, ao acrescentar sobre a importância do trabalho do Icasa.
“Somos um braço forte dos produtores, empresários rurais e agroindústrias. Através de nosso quadro técnico, auxiliamos o produtor rural no processamento da documentação exigida para o trânsito e a identificação de animais e prestamos auxílio direto ao produtor rural no cumprimento das obrigações legais relativas ao sistema de defesa sanitária no Estado de Santa Catarina”.
AÇÕES DO SIMULADO
Durante o simulado, de 19 e 26 de novembro, a população e os produtores rurais de Presidente Getúlio poderão observar as seguintes ações na região:
Fonte: Assessoria de Imprensa – MB Comunicações
Inscreva-se agora para a revista técnica de suinocultura
AUTORES
Estreptococose em suínos
Adriana Carla Balbinot Fabiana Carolina de Aguiar Mariana Santiago Goslar Taís Regina Michaelsen CêFerramentas tecnológicas e inovadoras na Suinocultura: muito mais que nutrição
Ana Caroline Rodrigues da CunhaSalmonella, uma vilã na suinocultura
Luciana Fiorin HernigUso de fitogênico para leitões na fase de creche como melhorador de desempenho natural em substituição aos antibióticos promotores de crescimento
Equipe técnica de suínos da VetancoA importância da temperatura da água de bebida para suínos
Joana BarretoSuinocultura sustentável e a carne carbono negativo
Rodrigo TorresDeficiência de ferro em suínos: Patogenia, sinais clínicos, diagnóstico, controle e tratamento
Cândida Pollyanna Francisco AzevedoInterpretação de laudos laboratoriais na suinocultura: Critérios essenciais para chegar ao diagnóstico e tomada de decisão
Amanda Gabrielle de Souza DanielImpacto, desafios sanitários e produtivos do manejo em bandas na suinocultura
Ana Paula Mellagi Bernardo Dos Santos Pizzatto Fernando Pandolfo Bortolozzo L. D. Santos Leonardo Abreu Leal Rafael da Rosa UlguimMecanismo de ação dos AA funcionais para melhorar a robustez de suínos em desafio
Antônio Diego Brandão Melo Ismael França Luciano HauschildBetaína como aditivo modificador de carcaça para suínos
Amoracyr José Costa Nuñez César Augusto Pospissil Garbossa Mariana Garcia de Lacerda Vivian Vezzoni de AlmeidaDesvendando o custo oculto: explorando o impacto do estresse oxidativo na produção de porcas
Allan Paul Schinckel César Augusto Pospissil Garbossa