No hay términos de la taxonomía "paises" asociados a este post.
O projeto “Plano para Erradicação da Peste Suína Clássica no Estado de Alagoas” tem como objetivo vacinar todo o rebanho de suínos do estado. Confira as principais ações do projeto piloto do “Plano Estratégico Brasil livre da PSC”!
Erradicar e combater a Peste Suína Clássica (PSC) na Zona Não Livre (ZnL) é prioridade para a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS). Será por meio do Projeto Piloto em Alagoas (AL), lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (ADEAL), que será realizada a vacinação dos suínos do local. O projeto “Plano para Erradicação da Peste Suína Clássica no Estado de Alagoas” tem como objetivo vacinar todo o rebanho de suínos do estado, com a campanha ocorrendo de forma semestral em duas etapas e com duração de 30 dias.
Como uma política pública de saúde animal, com a publicação do Plano Nacional, se verificou a necessidade de identificar as limitações e ajustes necessários para viabilizar a implementação da vacinação e reduzir os riscos na execução do Plano. Assim, o estado de Alagoas foi identificado para implementação de um projeto piloto, pelo tamanho do rebanho e de sua área geográfica, além de ser um estado que faz divisa entre as Zonas Livres e Zona não Livres de PSC.
Segundo o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, toda a elaboração do Piloto contou com a colaboração da equipe da ABCS, realizado sob a coordenação da Diretora Técnica da ABCS, Charli Ludtke. Lopes reforça que o trabalho foi extremamente orquestrado e que começará por Alagoas com intuito de se tornar um piloto, um modelo para os outros estados da ZnL.
“Devido a ampla área geográfica da zona não livre, que abrange diferentes realidades socioeconômicas e ambientais e por isso mostrou-se necessário uma mobilização regionalizada para, assim, atuar em estratégias e ações mais assertivas nos demais estados”, ponderou Marcelo Lopes.
Como forma de apoiar e auxiliar esse piloto, a ABCS juntamente com as suas filiadas estaduais doaram R$ 300 mil reais.
O recurso será destinado a contratação das equipes de vacinação e também para aquisição de insumos. O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, reforça que a união entre o poder público e a iniciativa privada busca envolver todos os elos da cadeia suinícola para viabilizar um programa de longo prazo e erradicar a PSC na ZnL.
“Quando tratamos de uma parceria público-privada, estamos diante de um projeto que conta com uma participação conjunta dos setores, envolvendo recursos em prol de interesses coletivos, visando a estruturação de uma importante política pública para o aprimoramento da suinocultura nacional”.
Lopes ressalta ainda que, além do recurso da ABCS, o plano de vacinação em AL contou também com aporte financeiro da ABPA, no montante de R$ 1 milhão, além da contratação de um profissional como Gestor do projeto para gerenciar a vacinação.
Alagoas possui 102 municípios, destes, 98 possuem cadastro de propriedades com suínos. Conforme os dados disponibilizados pela ADEAL, o estado possui aproximadamente 88,6 mil suínos, distribuídos em 6,1 mil propriedades. A população de suínos está localizada principalmente na mesorregião Agreste, seguida do Sertão e, por fim, do Leste. A vacina, instituída como obrigatória pela Portaria nº 307/ADEAL, de 16 de abril de 2021, será realizada de forma simultânea nas três mesorregiões, com o objetivo de vacinar todo o rebanho do estado no prazo de 30 dias, com a data limite de 21/06 quando vence o lote de vacinas.
As vacinas, de nome comercial PestVac, fabricadas pela empresa Zoetis, foram doadas para a campanha. A empresa disponibilizou ao projeto um total de 400 mil doses, o que é suficiente para atender às duas fases pretendias para esse primeiro momento da campanha de vacinação.
“Essa doação será suficiente para atender as 2 campanhas do Projeto Piloto de Alagoas no ano de 2021 e com isso o produtor de suíno do estado não terá que comprar o insumo”, explica o médico veterinário e auditor fiscal agropecuário do Departamento de Saúde Animal do MAPA, Guilherme Takeda.
De acordo com Diretora Técnica da ABCS, Charli Ludtke, a vacinação se dará tanto por meio das equipes de vacinadores quanto de forma individual. As equipes de vacinadores, cuja contratação será custeada por meio da iniciativa privada (ABCS e ABPA) e apoiada pelo IICA, irão vacinar os rebanhos de suínos dos produtores de subsistência. Já para produtores de granjas tecnificadas, estes poderão adquirir a vacina nas 28 revendas do estado, apresentando, posteriormente devida documentação de confirmação da vacinação. Além do trabalho de vacinação, o trabalho do Serviço Veterinário Oficial (SVO) será essencial para efetivar o piloto em AL.
Ludtke explica que:
“A atuação do SVO auxiliará no monitoramento e controle dos animais vacinados. Para isso, será fundamental que os produtores apresentem a declaração de vacinação nos escritórios das ULSAVs/ADEAL, nos Escritórios de apoio municipal – EACs ou em outros pontos de apoio indicados pela ADEAL”.
Ela explica ainda que as declarações irão contar com os dados do produtor (CPF, RG), a comprovação da aquisição da vacina e da vacinação dos rebanhos. “Esses dados alimentarão o SIDAGRO, sistema virtual utilizado como banco de dados para o controle e monitoramento do rebanho suíno do estado pelo SVO e que será acompanhado diretamente pela ADEAL através de ações de vigilância e fiscalização. Além da vacinação o plano traz também ações de educação sanitária que estão sendo elaboradas pelo sistema CNA/SENAR.”
Fonte: Associação Brasileira dos Criadores de Suínos, ABCS.
Inscreva-se agora para a revista técnica de suinocultura
AUTORES
Estratégias nutricionais em desafios sanitários
Cleandro Pazinato Dias Marco Aurélio Callegari Prof. Dr. Caio Abércio da Silva Prof. Dr. Rafael Humberto de CarvalhoConstruindo um protocolo de sustentabilidade para a suinocultura brasileira – Parte I
Everton Luís KrabbeO potencial inexplorado da Inteligência Artificial na produção suína
M. Verónica Jiménez GrezΒ-glucanos e Mananoligossacarídeos e microbiota intestinal: como modular a saúde de dentro para fora
Cândida Azevedo Jéssica Mansur Siqueira Crusoé Leonardo F. da SilvaPrevenção e controle da transmissão de doenças através dos alimentos
Pedro E. UrriolaComo uma amostragem adequada pode garantir uma melhor acurácia analítica?
Clarice Speridião Silva NetaEfeito de um aditivo tecnológico na dieta de porcas e seu impacto no desempenho da leitegada
Cleison de SouzaA fibra insolúvel na dieta da fêmea suína gestante como estratégia para mitigação da fome e garantia do desempenho – Parte I
Danilo Alves Marçal Ismael França Jaira de Oliveira Luciano HauschildComo otimizar o desempenho dos leitões pós-desmame com proteínas funcionais?
Luís RangelCasuística de exames laboratoriais para suinocultura em 2024
Keila Catarina Prior Lauren Ventura Parisotto Marina Paula Lorenzett Suzana Satomi KuchiishiUso de ácidos orgânicos e mananoligossacarídeos na dieta de leitões desafiados com Salmonella Typhimurium: efeito nos órgãos, escore fecal e desempenho zootécnico
Ariane Miranda Eduardo Miotto Ternus Gefferson Almeida da Silva Ines Andretta José Paulo Hiroji Sato Julio C. V. Furtado