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Uma nova instrução normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicada na última quarta-feira (15) no Diário Oficial da União deixou o agronegócio em Santa Catarina apreensivo. Ela autoriza a entrada de bovinos vivos vacinados contra aftosa no estado, o que é proibido pelas normas da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) para […]
Uma nova instrução normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicada na última quarta-feira (15) no Diário Oficial da União deixou o agronegócio em Santa Catarina apreensivo. Ela autoriza a entrada de bovinos vivos vacinados contra aftosa no estado, o que é proibido pelas normas da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) para áreas livres de aftosa sem vacinação, como é o status sanitário catarinense. Se a decisão não for revertida, SC corre o risco de perder mercados internacionais importantes de carne suína, especialmente o Japão, Coreia do Sul e EUA, conquistados após esforço de mais de 15 anos.
O objetivo do ministério, com a IN número 48, é regular diretrizes gerais sobre febre aftosa para atender as necessidades do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa, no âmbito do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA), que visa uma adequação às normas da OIE.
Porém, entre as mudanças adotadas na instrução está a permissão de ingresso de animais vacinados contra aftosa, com objetivo de abate e exportação em zonas sem vacinação, que no Brasil é o caso único de Santa Catarina. E a norma permite também que animal vivo que sai de SC para uma exposição e ou vá até uma central de inseminação localizadas em área com vacinação, pode voltar ao Estado posteriormente.
Essas normas contrariam o que SC segue desde maio de 2007, quando conquistou o certificado de área livre de aftosa sem vacinação da OIE. Desde aquele ano, o estado tem barreiras sanitárias para impedir o transito de animais vivos.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de SC (Faesc), José Zeferino Pedrozo, afirma que essas mudanças de normas preocupam o setor porque podem colocar em risco o mercado internacional duramente conquistado pelo estado ao longo do tempo. Na avaliação dele, os prejuízos podem ser grandes ao Estado, que tem no agronegócio o setor com melhor desempenho durante a pandemia.
Foi graças a esse status diferenciado que a carne suína se tornou o produto de maior geração de valor da agropecuária catarinense e, no último mês, também garantiu o maior faturamento nas exportações, US$ 90,3 milhões, à frente da carne de frango, que faturou lá fora US$ 84,2 milhões.
Pedrozo levou o problema para o secretário de Estado da Agricultura, Ricardo Gouvêa. Eles pretendem conversar com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para que seja encontrada solução que não prejudique o status sanitário catarinense.
É um problema que envolve não só SC, mas o agronegócio brasileiro porque as grandes agroindústrias do país, especialmente a BRF, dona da Sadia e Perdigão, e a JBS, dona da Seara, investiram alto na produção de suínos no estado em função desse diferencial sanitário.
Fonte: NSC Total
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