HOME » Instalações e equipamentos » Vacinação contra PSC: ABCS, Associações e MAPA reúnem recursos para a realização da 2ª etapa da campanha em Alagoas
09 mar 2022
Vacinação contra PSC: ABCS, Associações e MAPA reúnem recursos para a realização da 2ª etapa da campanha em Alagoas
A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), suas afiliadas e o MAPA, estiveram empenhadas, no início deste ano, para reunir recursos para a realização da segunda etapa do Plano Piloto de Vacinação contra Peste Suína Clássica (PSC) em Alagoas. Confira o conteúdo completo!
Completar o esquema de vacinação contra a PSC é fundamental para quebrar o ciclo da doença e impulsionar o Plano Brasil Livre de PSC para os demais estados da Zona não Livre da doença.
A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), suas afiliadas e o MAPA, estiveram empenhadas, no início deste ano, para reunir recursos para a realização da segunda etapa do Plano Piloto de Vacinação contra Peste Suína Clássica (PSC) em Alagoas. Iniciado no ano anterior, o Programa Piloto que faz parte do Plano Estratégico Brasil livre de Peste Suína Clássica, coordenado pelo governo federal, imunizou de forma gratuita 112 mil suínos em mais de 7 mil propriedades de todo o estado.
A Diretora Técnica da ABCS, Charli Ludtke, explica que o Programa Piloto em Alagoas visa testar a melhor forma de execução da campanha de vacinação para replicar nos 11 estados que compõem a Zona não Livre de PSC.
“Por meio da vacinação dos suínos iremos acabar com a circulação viral, promover a saúde do rebanho e a sustentação do mercado nacional e internacional. Essa é uma responsabilidade compartilhada entre os líderes da cadeia suinícola, como o serviço veterinário oficial, associações, fundos de defesa sanitária, agroindústrias e demais instituições que representam o Setor.”
Assim, o estado de Alagoas foi escolhido para a implementação do projeto piloto, pelo tamanho do rebanho e de sua área geográfica, além de ser um estado que faz divisa entre as Zonas Livres e Zona não Livre de PSC. Ela reitera que, “Para uma boa cobertura do rebanho e eficácia da vacina, é de vital importância realizar a segunda etapa da vacinação, para garantir a imunidade dos suínos e a eliminação viral, e abrirmos caminho para vacinar também os demais estados da ZnL, visando tornar o Brasil livre de PSC.”
Na execução da 1ª etapa houve o aporte financeiro de mais de 1 milhão de reais, por meio da ABPA, ABCS e suas afiliadas. Já para a 2ª etapa da Campanha houve grande mobilização e apoio de diversas instituições que doaram recursos financeiros para a campanha não parar, como:
Fundos de Defesa Agropecuária dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pará e Tocantins;
MSD/Allflex;
Zoetis;
Associação Sul-matogrossense de Suinocultores (Asumas);
Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarnes);
Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB);
Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (OCEPAR-PR);
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA/SENAR) e
Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)
Juntos, levantaram o aporte financeiro de mais de 900 mil reais necessários para iniciar a segunda etapa do Plano ainda no primeiro trimestre deste ano.
A DOENÇA
A PSC é uma doença extremamente contagiosa entre os suínos e que causa perdas direta e indiretaspara a suinocultura nacional. Não acomete humanos, e o ciclo da doença sem mantem nos suínos domésticos ou nos asselvajados infectados. Na maioria dos casos a doença se caracteriza por causar infertilidade, abortos, natimortos, infecções oro-nasais e lesões hemorrágicas.
A transmissão se dá pelo contato entre os suínos, alimentos e equipamentos contaminados. A queda de produtividade e mortalidade são prejuízos diretos causados pela doença, além dos custos dos programas de controle e erradicação, e as restrições de acesso ao mercado de suínos nacional e internacional quando originários de áreas acometidas.
Atualmente o Brasil está dividido em Zona Livree Zona Não Livre.
Zona Livre: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Acre, Amazonas em parte, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo, Tocantins e o Distrito Federal.
Zona Não Livre:Alagoas, Amapá, Amazonas em parte, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima.
E somente os estados que compõem a Zona Livre conseguem exportar. Tornar o Brasil livre da doença, com certeza é um passo fundamental para a suinocultura brasileira.
Instituições que contribuíram para a execução da 2ª fase da campanha