
Para se ter leitões saudáveis, é necessário ajustar a alimentação da matriz desde a fase inicial da gestação, afirma Joice Silva, zootecnista da Auster Nutrição Animal.
Para ter leitões saudáveis, nutrição de qualidade precisa começar com as matrizes, afirma zootecnista
“A nutrição de matrizes suínas é um segmento que precisa ser muito explorado e passa por desafios diários, principalmente no caso de fêmeas altamente produtivas e nutricionalmente mais exigentes”, afirma Joice Silva, zootecnista da Auster Nutrição Animal.
Segundo a zootecnista, quando se trata de nutrição, a adequação dos níveis nutricionais para cada fase da gestação é fundamental. “Para que a leitegada se desenvolva de forma saudável, é necessário ajustar a alimentação da matriz desde a fase inicial da gestação”, explica. “Além disso, uma nutrição adequada auxilia não só a saúde dos leitões, mas também a da matriz em seu parto e pós-parto”, acrescenta.
Para ter leitões saudáveis, nutrição de qualidade precisa começar com as matrizes, afirma zootecnista
A gestação é dividida em três fases:
Já a alimentação em excesso é prejudicial especialmente nos primeiros cinco dias de gestação, sendo o período crítico para sobrevivência embrionária, a qual compreende as 48 e 72 horas de gestação. “É recomendado limitar o consumo de ração, porque o excesso influencia negativamente na sobrevivência embrionária, pois há redução da concentração de progesterona plasmática devido ao aumento do fluxo sanguíneo e do catabolismo hepático”, diz Joice.
A zootecnista da Auster ressalta que a recuperação do estado corporal ideal deve ser feita nos primeiros 30 dias da gestação, para garantir partos mais tranquilos, com baixas taxas de natimortos e lactação com boa produção de leite, melhorando também os índices reprodutivos.
“Na fase intermediaria da gestação, a matriz já deve estar recuperada de suas perdas corporais, sendo assim as necessidades de energia e proteínas são menores. Nessa fase, um alto consumo alimentar leva a uma sobrecarga de nutrientes, podendo causar obesidade nas fêmeas e nesse período também é estabelecido os números de fibras musculares dos fetos. Uma subnutrição pode afetar o peso dos leitões recém-nascidos, por conta da redução de fibras musculares secundarias”, afirma a zootecnista da Auster.
Por fim, na última fase da gestação, Joice explica que o maior consumo de alimento energético e proteico pode resultar em aumento do peso dos leitões, sendo está uma boa estratégia a ser usada em linhagens hiperprolíficas, principalmente em primíparas. “No entanto, o excesso de energia entre 75 e 90 dias de gestação pode provocar prejuízos na formação da glândula mamária, resultando em menor produção de leite durante a lactação”.
Para ter leitões saudáveis, nutrição de qualidade precisa começar com as matrizes, afirma zootecnista
Joice alerta que o não atendimento das exigências nutricionais nessa fase poderá ocasionar na restrição do crescimento intrauterino, afetando a taxa de crescimento e desenvolvimento dos fetos no útero, com impacto de 15 a 20 % de leitões com baixo peso ao nascimento. Além disso, o consumo inadequado de energia durante a lactação faz com que a matriz tenha que mobilizar nutrientes de diferentes tecidos corporais, o que leva a uma significativa perda de peso.
Quando há uma falta em excesso de aminoácidos na dieta, são mobilizadas proteínas musculares esqueléticas para atender à produção de leite. Porém, a excessiva mobilização terá efeitos negativos na próxima gestação da matriz, podendo afetar seu desempenho reprodutivo subsequente e comprometer o bom desenvolvimento fetal em sua próxima gestação.
Para uma dieta balanceada, a Auster Nutrição Animal possui em seu portfólio uma grande variedade de produtos elaborados com ingredientes padrão feed grade, enzimas, minerais orgânicos, palatabilizantes e probióticos, que estimulam o consumo de ração e modulam a microbiota intestinal das matrizes suínas, oferecendo o aporte nutricional adequado para as fêmeas em estado de gestação e lactação.
“A linha Aestas foi desenvolvida especificamente para proporcionar o elevado desempenho zootécnico e atender às necessidades nutricionais das linhagens genéticas presentes na suinocultura brasileira”.
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Fonte: Assessoria de Imprensa Auster
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