Fonte: Correio do Povo
“É um começo de 2023 bem complicado para a suinocultura, principalmente para a independente, que arca com todo o custo de produção”, assegura o presidente da Acsurs.
Perdas no milho preocupam suinocultores gaúchos.
Com altos custos de produção decorrentes de duas safras sob efeito do fenômeno La Niña, com expectativa de queda nos preços pagos pela indústria para as próximas semanas e com os crescentes registros de perdas nas lavouras gaúchas de milho, o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, diz que somente as exportações podem fazer com que os suinocultores não operem no vermelho.
“É um começo de 2023 bem complicado para a suinocultura, principalmente para a independente, que arca com todo o custo de produção”, assegura o dirigente.
Apesar de o levantamento semanal da entidade ter apontado recuo de 4,2% no preço do milho na última sexta-feira, em comparação com o de 16 de dezembro, (de R$ 95,70 para R$ 91,67 a saca), a remuneração da indústria ao produtor diminuiu 7,9%. Sob a mesma base de comparação, o preço do quilo do suíno vivo para o suinocultor independente passou de R$ 7,21 para R$ 6,64, mesmo que esteja 13,89% acima da cotação de 13 de janeiro de 2022, de R$ 5,83.
Embora a carne suína tradicionalmente passe por desvalorização em janeiro e fevereiro, Folador prevê um primeiro trimestre difícil ao setor. “O consumo acaba retraindo de alguma forma, porque é período de férias, mas toda a cadeia produtiva da suinocultura fechou no vermelho em 2022”, lembra.
Frente a tantas lavouras de milho da safra 2022/23 já perdidas no RS, Folador aposta nas exportações para que o setor não acumule tantos prejuízos. Isso porque, além da escassez do grão, será preciso escoar a oferta proveniente do crescimento de 4,6% na produção gaúcha de suínos de 2021 para 2022, e da alta de mais 3,2% esperada para este ano. “Precisamos (Brasil), em 2023, exportar acima de 1,2 milhão de t, com preço médio maior que o praticado nas exportações de 2022”, condiciona, lembrando que a oferta nacional acumulou, ano passado, aumento de 5% ante 2021.
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o volume dos embarques gaúchos de carne suína totalizado em todo ano passado foi de 267,36 mil toneladas, quantidade 10,78% menor em relação à exportada no mesmo período do ano anterior, que foi de 299,66 mil toneladas. Somente em dezembro, as vendas alcançaram 28,76 mil toneladas, volume 29,85% maior que os embarques registrados no mesmo mês do ano anterior, que totalizaram 22,14 mil toneladas.
Fonte: Correio do Povo
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