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04 maio 2020

Aftosa: Ministério da Agricultura publica normativas suspendendo vacina no RS

Foram publicadas no Diário Oficial da União da última quinta-feira (30) as Instruções Normativas do Ministério da Agricultura números 23 e 36. Os documentos tratam sobre o processo de avanço de status sanitário no Rio Grande do Sul e em outros estados, como Acre e Rondônia e regiões do Amazonas e Mato Grosso. A IN […]

Foram publicadas no Diário Oficial da União da última quinta-feira (30) as Instruções Normativas do Ministério da Agricultura números 23 e 36. Os documentos tratam sobre o processo de avanço de status sanitário no Rio Grande do Sul e em outros estados, como Acre e Rondônia e regiões do Amazonas e Mato Grosso. A IN 23 aborda a proibição do ingresso de animais vacinados e sobre seu trânsito através das regiões, e a de número 36 da suspensão da comercialização, conservação e uso de vacina contra a febre aftosa.

“Este é um importante passo para o reconhecimento do Rio Grande do Sul como área livre de febre aftosa sem vacinação e precisava acontecer antes do mês de maio”, explica o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS, Rogério Kerber. A medida precisava ser tomada 12 meses antes da reunião geral da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) marcada para maio de 2021.  Para Kerber, este é “o resultado de um trabalho que coroa esforços conjuntos do Ministério, da Secretaria e do setor produtivo ao longo de mais de dez anos”.

A chefe da Divisão de Saúde Animal da Secretaria da Agricultura, Rosane Collares, afirma que o Rio Grande do Sul está com uma expectativa bastante positiva em relação ao reconhecimento nacional e internacional. “Trata-se de mais um degrau importante na busca pela excelência na produção agropecuária do RS, um trabalho conjunto realizado com decisões compartilhadas”, declara.

Inquérito sorológico começa mês que vem

Entre os dias 18 e 22 de maio acontecerá no estado a colheita de amostras para inquérito sorológico. Ao todo, serão coletadas 22 mil amostras de bovinos e bubalinos em 330 propriedades. O objetivo é comprovar a ausência de circulação viral de febre aftosa em território gaúcho. O trabalho será realizado em propriedades indicadas pelo Ministério da Agricultura e é pré-requisito para formalizar o pedido de reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação junto à OIE.

O Fundesa realizou a aquisição de insumos e materiais para que a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural possa realizar o inquérito sorológico.

Prazo para comprovar vacinação termina nesta quinta

Termina nesta quinta-feira (30), o prazo para comunicação da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul. Os produtores que possuem bovinos ou bubalinos que vacinaram o rebanho entre 16 de março e 24 de abril podem realizar a comprovação da aplicação da vacina enviando a nota fiscal de compra para o e-mail ou Whatsapp da Inspetoria de Defesa Agropecuária do município da propriedade.

“Até agora, tivemos o envio de mais de 82,76% de comprovações, já computadas no sistema”, afirma o coordenador do Programa de Febre Aftosa da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Fernando Groff. A finalização dos números deverá ocorrer até o dia 15 de maio. O número é visto como satisfatório, considerando todas as condições adversas enfrentadas nesta etapa. Além da antecipação da campanha – de maio para março – a estiagem e as limitações provocadas pela pandemia de Covid-19 trouxeram dificuldades para o cumprimento da obrigação sanitária. Mesmo assim, a ampliação do prazo para vacinação e comprovação, e também a adoção de outros meios para o envio dos documentos (como e-mail e WhatsApp), contribuíram para o número expressivo. “Adotamos estes procedimentos alternativos para evitar a aglomeração de produtores nas inspetorias e o resultado tem sido positivo”, conclui Groff.

Para o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal, Rogério Kerber, a “atuação conjunta de produtores e Serviço Veterinário Oficial, com a contribuição, em muitos locais, dos sindicatos rurais e de trabalhadores rurais faz com que o comprometimento de todos para a realização da última etapa de vacinação tenha sido bem concluída, apesar de todos os entraves”. (Fundesa-RS)

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