Fonte: Assessoria de Imprensa Cargill
Relatório aponta contaminação em 75% das amostras, com risco à imunidade dos animais e perdas para o produtor. Leia mais!

Cargill faz 300 mil análises em Nutrição Animal e se torna maior banco de dados sobre micotoxinas
Para produtores rurais de todo o mundo, a gestão proativa de riscos é vital para proteger a saúde animal e vencer a batalha contra as micotoxinas na ração. A análise estratégica de dados sobre prevalência e riscos é a principal atividade para decidir se medidas de mitigação de micotoxinas, como aditivos para rações, são necessárias.

O gerente de Produto para Aves da Cargill, Juliano Vittori, alerta para a importância da informação e conhecimento sobre micotoxinas.
“Nós sabemos que animais saudáveis têm um desempenho melhor e geram melhor produtividade para os produtores. Nosso time de especialistas vem monitorando o risco dessas substâncias causadas por fungos e o trabalho é feito lado a lado com os clientes para identificar e mitigar os riscos à saúde animal causados por elas”, diz ele.
O assunto é estratégico para diversas espécies, incluindo Aves, Suínos e Ruminantes.

Apesar da falta de sintomas visíveis, as micotoxinas podem trazer danos à saúde animal e no desempenho. As micotoxinas podem, por exemplo, enfraquecer o sistema imunológico e reduzir a absorção de nutrientes e a resposta vacinal. Se os sintomas aparecem após a exposição à micotoxinas, é um indício de que o animal foi exposto a altos níveis de micotoxinas por um longo tempo, e o produtor vai ter um alto custo para reverter o impacto.
Principais conclusões do relatório de micotoxinas da Cargill:
1) A contaminação é a regra: em 2022, 75% das mais de 300 mil análises de micotoxinas realizadas foram positivas e acima dos limites de detecção. Além disso, quanto mais micotoxinas você testar, mais você encontrará. Por exemplo, das amostras testadas para seis micotoxinas, 84% foram positivas para quatro ou mais micotoxinas.
2) As taxas de risco de desempenho aumentaram. Além do número de amostras positivas, é importante considerar os níveis de contaminação que podem criar um risco de desempenho reduzido. Por exemplo, em 2022, 39% das análises estavam acima dos Limites de Risco de Desempenho da Cargill, representando um aumento de 4% em relação a 2021.
3) Micotoxinas a serem observadas: Fumonisina (FUM), Vomitoxina (DON) e Zearalenona (ZEA) continuam sendo as três principais micotoxinas de preocupação acima dos limiares de risco de desempenho da Cargill. No ano passado, as análises ZEA acima do risco de desempenho aumentaram para 51%, enquanto FUM e DON permaneceram elevados em 40% e 62%, respectivamente.
“Nossos clientes precisam de dados acionáveis em tempo real para ajudá-los a tomar decisões sólidas para seus negócios. Graças aos nossos esforços de centralização de dados e ferramentas de tomada de decisão, a Cargill ajuda a caracterizar o risco de micotoxinas para cada situação para adotar a solução apropriada”, diz o autor do relatório, Clement Soulet, gerente global de Aditivos para Nutrição Animal da Cargill.
| O relatório mundial completo de micotoxinas da Cargill pode ser encontrado em https://www.mycotoxins.com. |
A Cargill ajuda o sistema alimentar mundial a funcionar para você. Conectamos agricultores com mercados, clientes com ingredientes e famílias com o essencial do dia a dia – desde os alimentos que eles comem até o chão em que pisam.
Nossos 155.000 integrantes da equipe em todo o mundo inovam com propósito, capacitando nossos parceiros e nossas comunidades, enquanto trabalhamos para nutrir o mundo de uma maneira segura, responsável e sustentável. Isso inclui nossos 10.000 colegas no Brasil, onde trabalhamos desde 1965 para tornar nossa visão global uma realidade local.
Desde rações que reduzem as emissões de metano até combustíveis renováveis baseados em resíduos, as possibilidades são ilimitadas. Mas nossos valores permanecem os mesmos. Colocamos as pessoas em primeiro lugar. Chegamos mais longe. Fazemos a coisa certa. E é assim que a Cargill atende às necessidades variáveis das pessoas que chamamos de vizinhas e do planeta que chamamos de lar – hoje e para as próximas gerações.
Fonte: Assessoria de Imprensa Cargill
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