Formulação de premix para monogástricos
Os premixes proporcionam ingredientes, como vitaminas e minerais que são essenciais para o crescimento muscular, redução do estresse, eficiência de diversos metabolismos e o bem-estar animal, contribuindo para uma produção mais sustentável.
Formulação de premix para monogástricos
Os premixes proporcionam ingredientes, como vitaminas e minerais que são essenciais para o crescimento muscular, redução do estresse, eficiência de diversos metabolismos e o bem-estar animal, contribuindo para uma produção mais sustentável.
Deste modo, os premixes desempenham um papel fundamental na otimização do desempenho produtivo e reprodutivo de aves, equinos e suínos.
Os premixes podem ser classificados como:
e conter aminoácidos, antibióticos ou enzimas.
A inclusão na ração pode ser em níveis entre 0,1 e 0,5 % na ração, ou seja, 1 kg de ração conterá de 1 a 5 gramas de microingredientes.
As vitaminas e minerais são essenciais para diversos processos metabólicos no sistema imune, sistema antioxidante, sistema reprodutivo, síntese de hormônios etc.
As vitaminas e minerais são obtidos dos ingredientes como milho e soja, mas não em quantidade suficiente para promover o máximo desempenho produtivo. Deste modo, é necessário fornecer os microingredientes no premix.
Para a produção comercial de premix é necessária a disponibilidade de:
O déficit metabólico de vitaminas e minerais causa redução no consumo da dieta, no crescimento e na deposição proteica, resultando em prejuízos no desempenho produtivo.
Alguns sinais específicos são:
Para formular o premix é necessário conhecer:
Para a formulação do premix, é necessário seguir alguns passos:
Se a inclusão for 0,2:
100 %0,2% =500 vezes em 1 kg de suplemento
Tabela 1. Exigências nutricionais. Adaptado de Da Silva, E. I. C. (2023).
7.1 – Ácido pantotênico:
100 g Ácido Pantotêncio x 90% = 90 g Ácido Pantotênico
x – 6,6 g de exigência de Ácido Pantotênico
x = 7,33 g de Ácido pantotênico
7.2 – Vitamina E:
1 g de Rovimix E= 500 UI
x – 6.660 UI Exig de Vit E
x = 13,2 g de Rovimix E
7.3 – Biotina:
100 g de BIOS II: 2 g de biotina
x – 0,033 g Exig de biotina
x = 0,165 g de Bio II
7.4 – Niacina:
100 g Ácido Nicotínico: 97 g de Niacina
x – 16,5 g Exig de niacina
x = 17,01 g de Ácido Nicotínico
7.5 – Colina:
100 g de Cloreto de colina: 52 g de colina
x – 148,5 g Exig de colina
x = 285,58 g de Cloreto de colina
7.6 – Ácido fólico:
100 g de Ácido fólico: 90 g de Ácido fólico
x – 0,33 g Exig de ácido fólico
x = 0,367 g de ácido fólico
7.7 – Rovimix D3:
1 g de Rovimix D3: 500.000 UI de vitamina D3
x – 1.320.000 UI Exig de vitamina D3
x = 2,64 g de Rovimix D3
7.8 – Vitamina B12:
1 g de Cianocobalamina: 0,1 UI de Vit B12
x – 0,0088 UI Exig de Vit B12
x = 0,088 g de Cianocobalamina
7.9 – Vitamina A:
1 g de Rovimix A: 500.000 UI de Vit A
x – 4.950.000 UI Exig de Vit A
x = 9,9 g de Rovimix A
7.10 – Vitamina B6:
100 g de Cloridrato de piridoxina: 82 g Vit B6
x – 1,155 g Vit B6
x = 1,41 g de Rovimix Vit B6
7.11 – Vitamina K3:
100 g de Menadiona Bissulfito: 52 g Vit K3
x – 1,188 g Vit B6
x = 2,285 g de Vit K3
7.12 – Vitamina B1:
100 g de Cloreto de tiamina: 91 g Vit B1
x – 0,99 g Vit b1
x = 1,087 g de Vit B1
7.13 – Vitamina B2:
100 g de Riboflavina: 97 g Vit B2
x – 2,64 g Vit B2
x = 2,722 g de Vit B2
O veículo utilizado no premix pode ser um produto comercial composto de casca de arroz, óleo e calcáreo, milho, farelo de soja, sílica etc. Estes são utilizados para melhorar a mistura dos microingredientes e completar o volume do premix.
O mesmo exemplo de cálculo para determinar as exigências e concentrações de vitaminas pode ser aplicado para incluir os minerais no premix.
Os minerais possuem funções energéticas, físico-químicas e fisiológicas nos animais. Eles possuem funções no metabolismo energético, formação de tecidos ósseos, manutenção da pressão osmótica e contribuem para a formação de enzimas, vitaminas e hormônios.
Referências bibliográficas
Da Silva, E. I. C. (2023). Formulação de Premix Vitamínico e Mineral Para Não Ruminantes.
Inscreva-se agora para a revista técnica de suinocultura
AUTORES
Estudo demonstra economia de 69% ao reduzir uso de antimicrobianos na prevenção de Enteropatia Proliferativa Suína
Adriano Norenberg Arlei Coldebella Ivan Bianchi Jalusa Deon Kich Marco Aurélio Gallina Monike Willemin Quirino Rafael Frondoloso Yuso Henrique TutidaReconhecimento sanitário abre caminho, e São Paulo inicia exportação de carne suína em 2025
Valdomiro Ferreira JuniorComo a saúde intestinal pode impactar a saúde respiratória dos suínos via eixo microbiota-intestino-pulmão?
Pedro Henrique Pereira Sibely Aiva Flores Vinícius de Souza CantarelliTecnologia, dados e decisões: o que realmente interessa na nova era da suinocultura
Priscila BeckImpacto das micotoxinas na longevidade, saúde e produtividade de matrizes suínas
Gefferson Almeida da Silva José Paulo Hiroji Sato Jovan SabadinEficiência operacional com o uso da Inteligência Artificial
Leonardo Thielo de La Vega Verônica PachecoMarco regulatório que moderniza a produção
Amanda BarrosGranja e Fábrica de Rações: uma relação de cliente e fornecedor
Diogo Lima GoulartConstruindo um protocolo de sustentabilidade para a suinocultura brasileira – Parte II
Everton Luís KrabbeA fibra insolúvel na dieta da fêmea suína gestante como estratégia para mitigação da fome e garantia do desempenho – Parte II
Danilo Alves Marçal Ismael França Jaira de Oliveira Luciano Hauschild