Cumprindo seu papel como atividade essencial para a segurança alimentar do país em meio à pandemia de Covid-19, produtores de carne suína de todo o Brasil comemoram hoje, 24 de julho o Dia do Suinocultor. E as boas perspectivas para o setor dão o tom da celebração da data, ressalta a Associação Brasileira de Proteína […]
Cumprindo seu papel como atividade essencial para a segurança alimentar do país em meio à pandemia de Covid-19, produtores de carne suína de todo o Brasil comemoram hoje, 24 de julho o Dia do Suinocultor. E as boas perspectivas para o setor dão o tom da celebração da data, ressalta a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Segundo levantamentos e projeções da ABPA para o ano, produção poderá alcançar em torno de 4,25 milhões de toneladas, número 4% a 6,5% superior em relação às 3,9 milhões de toneladas de 2019. O consumo per capita de carne suína deverá se manter estável, com total de 15,3 quilos per capita no ano
As boas notícias vêm, em especial das exportações. Pelas perspectivas traçadas, o setor pode, pela primeira vez, alcançar a marca de 1 milhão de toneladas, apesar dos impactos da pandemia. Impulsionada pelas vendas para a Ásia (que ainda sofre os efeitos da epidemia de Peste Suína Africana), os embarques do setor devem encerrar com saldo em volumes 33% superior ao alcançado em 2019.
“Costumamos avaliar o desempenho de nosso setor produtivo pelos fatores externos. Mas hoje é dia de olhar para dentro e ver que a suinocultura do Brasil conquistou todos estes resultados graças, também, à competência técnica de nossos produtores. Somos um país livre de Peste Suína Africana, de Diarreia Suína Epidêmica, e temos a maior parte de nosso território reconhecidamente livre de Peste Suína Clássica. Nosso status sanitário é o drive do crescimento da participação brasileira no comércio internacional”, avalia Francisco Turra, presidente da ABPA.
Quarto maior produtor e exportador, responsável por 8% de todas as exportações mundiais e embarques para mais de 70 países, o setor de suínos é o motor econômico de dezenas de municípios no interior do Brasil. Conforme o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin, seja pelo modelo integrado de produção ou pelos criadores independentes, o setor produtivo impulsiona empregos e fomenta novas oportunidades de investimentos em todo o país, ao mesmo tempo em que não mede esforços para a manutenção do abastecimento das gôndolas do Brasil.
“Os cuidados com a qualidade e com o status sanitário sempre foram o norte do setor produtivo. O suinocultor é um profissional especializado e segue técnicas de aprimoramento no manejo e de sustentabilidade, além de cumprir com rigorosos programas de biosseguridade. Exatamente por isto, os cuidados adicionados no setor para a preservação da saúde humana foram incluídos sem dificuldades. E os produtores seguem em sua missão de apoiar o País com oferta de alimentos, para que a quarentena seja possível”, avalia Santin.
SOBRE A ABPA – A ABPA é a representação político-institucional da avicultura e da suinocultura do Brasil. Congrega mais de 140 empresas e entidades dos vários elos da avicultura e da suinocultura do Brasil, responsáveis por uma pauta exportadora superior a US$ 8 bilhões.
Sob a tutela da ABPA está a gestão, em parceria com a Apex-Brasil, das quatro marcas setoriais das exportações brasileiras de aves, ovos e suínos: Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Pork.
Por meio de suas marcas setoriais, a ABPA promove ações especiais em mercados-alvo e divulga os diferenciais dos produtos avícolas e suinícolas do Brasil – como a qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade da produção – e fomenta novos negócios para a cadeia exportadora de ovos, de material genético, de carne de frangos e de suínos.
Fonte: Associação Brasileira de Proteína Animal.
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