Desse modo o acordo facilita o escoamento dos animais e a expectativa é que o mês de dezembro, que historicamente aumenta em 40% as compras de suínos vivos na segunda quinzena em Minas Gerais, ajude na estabilização do mercado, finalizou Alvimar.
Na última quinta-feira (3), na reunião semanal de negociação das principais bolsas do suíno vivo no mercado independente, foram registradas novas quedas expressivas. Esta é a terceira negociação consecutiva que o setor teve retração, após sucessivas altas que levaram o valor do quilo do animal vivo a quase R$ 10,00 em algumas praças produtoras. No […]
Na última quinta-feira (3), na reunião semanal de negociação das principais bolsas do suíno vivo no mercado independente, foram registradas novas quedas expressivas. Esta é a terceira negociação consecutiva que o setor teve retração, após sucessivas altas que levaram o valor do quilo do animal vivo a quase R$ 10,00 em algumas praças produtoras. No comparativo com os valores praticados na primeira semana de novembro, alguns Estados acumulam quase 20% de recuo nos preços.
No estado de São Paulo, conforme a Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço do suíno no mercado independente nesta quinta-feira (3) passou de R$ 8,00/kg para R$ 7,73/kg vivo. Na primeira quinta-feira de novembro, o preço praticado era de R$ 9,60/kg, o que aponta para uma queda em quatro semanas de 19,47%.
No caso de Minas Gerais, que também negocia os suínos no mercado independente às quintas-feiras, o preço do quilo do animal independente caiu de R$ 7,60/kg para R$ 6,70. Ao confrontar o preço registrado nesta semana com o da primeira semana se novembro (R$ 9,50/kg), a diminuição é de 29,47%.
O consultor de mercado da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais, Alvimar Jalles, explica que desde o início das quedas de preços a força vendedora está maior que as compras, “pelo menos momentaneamente”.
Desse modo o acordo facilita o escoamento dos animais e a expectativa é que o mês de dezembro, que historicamente aumenta em 40% as compras de suínos vivos na segunda quinzena em Minas Gerais, ajude na estabilização do mercado, finalizou Alvimar.
Já em Santa Catarina, o preço negociado passou de R$ 8,08/kg para R$ 7,85/kg, queda menor do que em outras praças produtoras, segundo o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi. Desde a primeira semana de novembro, a baixa nos preços é de 17,01%
As bolsas nesta semana de outros Estados tiveram queda muito significativa que eu acredito não ser a realidade do mercado, porque vemos as exportações em alta, ainda que tenha havido queda no dólar. Olhando para Santa Catarina, vemos que o status sanitário, valorizado no exterior, faz com que os preços se mantenham, apontou Lorenzi.
De acordo com o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdeci Folador, o mercado está indefinido. As negociações ocorrem no Estado às sextas-feiras, e segundo Folador, o mercado “está andando de lado ou para trás”. Na última sexta-feira (27), o preço do suíno independente no mercado gaúcho passou de R$ 8,54/kg para R$ 7,99/kg vivo. Ao comparar com o preço de R$ 8,69/kg, registrado há um mês, o recuo é de 8%.
Houve queda de preços também no Paraná, conforme aponta o levantamento do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Considerando a média semanal (entre os dias 26/11/2020 a 02/12/2020), o indicador do preço do quilo do suíno vivo teve queda de 12,82%, passando de R$ 8,63/kg para R$ 7,52/kg vivo. No comparativo com a primeira semana de novembro, a queda é de 19,63%, quando o preço era de R$ 9,36/kg.
“Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente queda, podendo ser cotado a R$ 7,40”, informou o Lapesui.
Fonte: Notícias Agrícolas.
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